domingo, 1 de março de 2009

A felicidade alheia ou como mandar a própria mãe ficar quieta

Almoço terminado, aquela preguiça se instalando e....
Minha mãe cantando!

Cantando não. Dizer que isso é cantar é ofensa ao mundo da música.
Se for assim meu cavalo também canta!

Bastou ela enxergar, na sacola do lixo, a ponta da fita que prendia o crachá do Cirque de Soleil.
A todo pulmão iniciou uma imitação tosca do que ela imagina ter sido uma das músicas do espetáculo.
Dai-me paciência...

Se fosse uma das cachorras, eu dava um grito: Fica quieta!
Se não parasse eu prendia no lavabo!

Mas posso fazer isso com a provecta senhora?
Quase oitenta! Quem diria? Não parece!
Como é alegre!
(Só eu sei o que é segurar tanta animação ...)

Bom não mandar calar não posso, mas posso deixar mais felizinha!!!
Vou abrir uma latinha de cerveja preta.

Ela adora e com há uma dupla vantagem: vai ocupar a boca e vai dar soninho...

Sou má?
Um pouquinho.

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