segunda-feira, 30 de março de 2009

Oscar Niemeyer nunca veio aqui

Eu sei que a arquitetura é uma manifestação da cultura humana. Tudo bem. Ninguém pode ser contra. O meu problema não é prédio ou casa. Minha falta de paciência se revela quando se trata de monumentos. Descobri isso há pouco.
Desde janeiro, passo quatro vezes por dia frente a um “sabe-se-lá-o-que-será” que está sendo lentamente construído na entrada do meu local onde trabalho.
Não é uma obra tão grande assim, nem tão complicada. É uma coluna, ou pedestal, com uns quatro metros de altura, mais largo na base do que na parte superior. Em cima, foi posta uma estrutura arredondada, com mais ou menos dois metros de diâmetro, tendo duas projeções laterais. É dessa associação que deriva minha implicância.
Foi olhar e pronto! Passei a enxergar um cabeção. Tipo boneco do Carnaval de Olinda.
Para melhorar, resolveram “fazer mistério” sobre os detalhes de acabamento. Ensacaram o pedestal.
Não tem mais volta! Passo por aquilo e só penso em um ET com capa. Daqueles clássicos. Juro que dá vontade de plantar uma plaquinha ali: Vim em paz! Leve-me ao seu líder!

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