quinta-feira, 9 de abril de 2009

Camisa branca

Voltei ao comércio (mas mudei o perfil de lojas).
Encontrei uma camisa branca, sem brilho, sem pedrarias bordadas ou coladas. Serviu. O corte era bom e o acabamento também. Não tinha o preço na etiqueta (sem é mau sinal!). AH! Que vontade de bater! Quem (em sã consciência) paga 250 reais “no cartão, em três vezes” (cartão da loja, é claro) por uma camisa de algodão?
Que vontade de afrontar. Perguntar descaradamente: Como assim? Foi fiado por Gandhi? Era um pedaço do manto da Madre Tereza de Calcutá? Vai saber. A moda religiosa anda tão na moda por aqui...
Não! A justificativa é outra. É orgânico.
Tem selo de garantia, sabe?! Olha aqui! Foi plantado no Peru! Ah! Tem uma mais escurinha, uma verde e uma vermelha. Não foram tingidas, sabe? O algodão é naturalmente colorido! Vem dos Andes!

Desisti. Voltei para casa. Minha roupa velha não é tão velha assim... Agüenta mais uma estação. Nisso terei tempo de plantar meu próprio algodão, fiar e tecer. Ah! Claro! Também terei que aprender a costurar ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário