quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Infância estranha, será que faz mal?

Normalmente não penso muito sobre esses assuntos. Só que, às vezes, tenho a sensação de que ultrapassamos os limites. Quais? Não sei. É nesse ponto que reside o perigo. Não consigo saber se é o limite da normalidade, do bom senso, da segurança, do juízo ... Fica somente uma sensação confusa de que algo não está muito adequado, não se encaixa.
Ontem, senti isso quando dei carona para uma das colegas da minha filha. Muito tagarela, minha filha contou a novidade da noite: como o novo bichinho da casa foi parar em baixo do guarda-roupa. Na verdade a narrativa não era para "espantar". Havíamos nos divertido muito tentando trazer o "superfofo fujão" (porque é fofíssimo!) para fora do esconderijo
Mas a menina primeiro fez uma cara de incredulidade, depois começou a me olhar fixo. Dava para acompanhar, pelo retrovisor - ela esperava a minha interrupção dizendo que era mentira! Como isso não aconteceu ela ficou quieta, muito quieta.

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