segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Lavínia, meu ódio renasceu!

Jane Amberg, housewife & mother, loading the automatic washing machine w. several days dirty clothes in basement at home. (Photographer:William C. Shrout; September 1941)
É meu tema do dia! Não consigo me afastar do assunto. Considerando que ainda tenho pelo menos duas cargas de roupa para enfiar na máquina, carregar para o varal, recolher e dobrar ... Considerando que na verdade quem lava é a máquina ...
Hoje, sendo dona de casa que trabalha fora e mãe, eu entendo. Concordo: se fosse em 1941, também iria fazer isso sorrindo. Porque embora não apareça na foto, eu tenho a CERTEZA que aquela jovem senhora está sorrindo. Em um porão mal acabado, de sapatinho enlameado, com um monte de roupa suja, ela sorri! Masoquista? Não. Apenas uma mulher recém-liberta do tanque. Acho que minha mãe, lá em 1970, quando comprou a primeira máquina de lavar roupas, teve essa mesma alegria. Posso entender, mas não posso desfrutar dessa mesma sensação. Eu cresci com máquinas de lavar. Minhas lembranças de infância incluem uma Lavínia que tinha rolos movidos a manivela, para “espremer”o excesso de água. E o único método para que enchesse ou esvaziassse era uma mangueira. A dita cuja tinha que ser ligada direto na torneira do tanque e quando o "tempo" de lavagem (marcado no relógio despertador) terminasse tinha que ser transferida para a parte de baixo e colocada no ralo! Servicinho leve se comparado ao do tanque! Tão leve que cabia a nós, pobres crianças, vigiar para que a maldita-máquina-sem-controle não transbordasse! E isso era todo, TODO o santo sábado pela manhã!!!

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