sábado, 28 de novembro de 2009

El tiempo pasa y nos vamos ...

(Modificado de http://soupoeluz.blogspot.com/, sem autorização.)
Entre os blogs que vi ontem, um despertou uma lembrança muito antiga. Olhei hoje com mais calma. A “decoração” foi a primeira coisa que chamou minha atenção. Achei fúnebre. O nome, quando li rápido, pareceu “sapo e luz” e não combinava em nada com os enfeites. Só depois é que vi que não era isso. O conteúdo dos textos é absolutamente oposto ao nosso destilar de venenos fáceis. A autora é portuguesa, espírita e ... enfim, nada semelhante ao que eu buscava. Mas as fotos, as fotos na barra lateral capturaram minha atenção. Gostei da tia. Hoje com mais calma confirmei, são fotos dela ao longo do tempo. Então, cintilou a lembrança de um colega da escola. Aos dezesseis anos ele começou um quadro de fotos 3x4. Jurava que todos os anos tiraria uma foto na semana do aniversário. A última vez que fui na casa dele o quadro tinha cinco fotos e um grande espaço em branco. Depois mudou de cidade. Mudei também. Voltei, ele não. Agora, décadas depois, lembrei disso! Lembrei também de Mercedes Sosa e ...
(CHEGA!)

Petúnias selvagens

(Esse FOI meu modelo de petunias para ornamentação de jardins.)
Durante três anos plantei petúnias. No primeiro ano, foi a seca que impediu que ficassem bonitas. Não adiantou regar. Os canteiros ficaram muito feios. Minha cunhada, toda entendida: “Tem que arrancar isso. Reinstalar outro plantio. Ainda da tempo!” Não. É contra minha natureza. Não arranco, não desfaço, não mato só porque está feio. No segundo ano, quando estavam crescendo e começando a fechar os canteiros, desabou uma chuva de pedras. Elas sobreviveram, mas o resultado foi péssimo. Resisti e cuidei delas até o fim. No ano passado foram as cochonilhas e os pulgões. Já no início do cultivo as pragas tomaram conta. Podei, tornei a podar, mantive a fé na jardinagem orgânica. Livrei das pragas e elas floriram, mas o efeito “paisagístico” era de dar dó. Nesse ano desisti. Risquei as petúnias da minha lista de sementeira. Hoje descobri que há várias espalhadas pelo pátio! Só não floresceram ainda porque foram aparadas pelo cortador de grama. Mas resistiram aos cortes e continuaram crescendo rentes ao chão. Marquei com estacas. Não plantei, mas vou dar uma chance. Talvez tenha um gramado florido. Nada de canteiros, apenas petúnias explodindo onde bem entenderem!

Contagiada pelo espírito das férias

Tudo ia maravilhosamente bem: trabalho em fase de conclusão, humor restaurado, céu poente lindo (dava para ver as cores pela janela). Então, ploft! Esse foi o som que encerrou oficialmente a sexta-feira. A chave de luz do prédio caiu com um barulho muito forte. A gente nem sabia da existência dela! Resumo e resultados: tudo que dependia da rede ficou para hoje! A postagem anterior ficou congelada na tela, o formulário on line de avaliação e relatório teve o mesmo destino. Foram salvos na base do print-screen. A coisa foi mais grave do que um apagão no prédio. Seja lá o que tenha sido, os servidores não conseguiram voltar a funcionar. Somando sexta-feira + fim de tarde lindo + tem luz, mas não tem rede + um calor dos infernos + vontade de rir = vamos para a cerveja?
E assim foi. Ficou para hoje cedo tramitar o que faltou. Benzadeus, como diz a Dona Juraci, a rede está funcioando com boa velocidade e já enviamos tudo (Antes mesmo de levar os filhos para o último sábado com aula!). TERMINAMOS!!! Me sinto em férias! E já sei para onde vou!

Estranha obsessão

Nenhuma ligação com o filme. (Que esse eu nem consegui ver. Dormi no início.).
Revisão de bibliografia é quase um transtorno obsessivo para mim. Tenho TOC com investigação de fontes e origens, uma necessidade quase anômala de saber o que existe sobre o assunto (seja qual for). Sendo assim, fui me aprofundar no tema maledicência! Encontra-se cada coisa! A imensa maioria dos blogs é da linha "politicamente correto", com textos melosos de auto-ajuda. Obviamente essas "pesquisas" não passam da primeira página, para cada um não mais que um minuto. Descobri que temos um diferencial: nossa maledicência é de qualidade! E mais: funciona para o que se destina. Estamos terminando a semana, estamos fechando os textos de relatórios e estamos dando risada! É pouco? Não! Eu comecei o dia pensando em borduna como adereço, em lançamento de facas como recreação.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O plantão da maledicência

Agora somos três. O tema da “twittagem” será maledicência. Só vale falar mal. No final do dia a gente decide quem ganhou! O primeiro item comentado: o tombo da Aliá Loura. Vai render!
Qual o significado disso? Rir um pouco com as desgraças alheias, porque não está dando para rir das nossas. Por enquanto não!
Ainda assim, não desisto do blog. Há pouco espaço para escrever no twitter e fica tudo muito confuso. Agora mesmo, me xingaram e eu nem sei quem foi! (Cada uma das criaturas tem pelo menos duas contas!)

Coleção: Frases que me inspiram


Aliá loura é um dos apelidos criados pela minha colega. Essa mulher pratica o desacato no estilo "haute couture"! Tem sido inpiraçào para os meus momentos mais malvados. A nossa idéia craft para as férias é bordar camisetas com frases inspiradoras. Já escolhi as minhas:
1) “Eu, no meu melhor, sou péssima.” (Para uma regata preta, com linha multicolorida e ponto de correntinha.)
2) “Sou muito boa sendo má.” (Para uma camiseta branca em malha canelada, acho que farei com canutilhos ou mini-lantejoulas foscas.)
3) A mais longa das versões mas também muito interessante e que me mantem no clima de trabalho: “Quando pequena eu era má. Agora que cresci sou péssima.” (Ainda não decidi como ou onde será essa. E temos o problema das vírgulas. A discussão não foi conclusiva: precisa/ não-precisa? etc...)
Da para ver que o "clima" não anda muito bom. Estresse de fim de ano? Pode ser, porque cada vez que vejo um Papai Noel me dá vontade de atiçar os cães!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E o dia encerra assim: tragédia para uns, comédia para mim

http://img.metro.co.uk/i/pix/2009/02/modelfallsR_450x581.jpg
É como se houvesse justiça nesse mundo (ou em qualquer outro). Pode me chamar de má. Eu aguento e, digo mais, sustento. Não ri (só por dentro). Mantive a pose e não alterei o passo para prestar socorro. (Nossa! É mesmo? Caiu? Foi tão rápido ... Nem vi!) Dizer o que? Fazer para que? Foi coisa linda! Momento único. A pequena alia loura foi ao chão não pelo motivo alegado: "Escorreguei no piso úmido! Acabei quebrando meu salto!" Foi ao contrário. Primeiro o salto quebrou e então ela escorregou! Foi um tombo de passarela. Não ficou tão exposta como a modelo da foto só porque não tinha fotógrafo! Mas que o vestidinho foi parar no umbigo foi!

Lição para encerrar o dia: Minha querida, se você está acima (muito acima) do peso, não use salto agulha!

Eu não brinco com a comida!


Para desviar a mente fui procurar comida divertida. Também estou com fome, mas para comer terei que sair da sala e isso me desanima. (Sabe-se lá o que me espera fora dessa fortaleza?!) Acabei achando a figura original do sanduíche maluco do outro dia. Admiro a paciência e o capricho de quem fez isso! Para mim, basta olhar. Jamais pensaria em fazer!
Bem, já me distraí um pouco. Já passou o risco de matar alguém... A realidade me chama, acabou o recreio! Ainda há muito o que fazer.

Refrão persistente...

Meu tempo tem sido pouco para tudo o que tenho que fazer. Tenho tido momentos em que a paciência esgota e eu me fecho (literalmente) na minha sala (como agora). Só que hoje, quando eu girei a chave lembrei ...
E-quetudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo
E-que-tudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo
Que fique o registro: eu DETESTO o Rei!
Isso é só mais uma manifestação do meu estado lastimável, minha situação de desalento...
Ninguém (muito menos eu, principalmente) merece calor, cansaço, colega enchendo o saco e refrão de música do Roberto Carlos colado na mente! Para o calor já liguei o ar condicionado (a luz voltou), já tirei os sapatos e estou esparramada no sofá, a porta está trancada, mas como um me livro disso?
E-que-tudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo...
E-que-tudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo...
E-que-tudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Bisbilhotando a cominda alheia

(Não achei de onde veio essa figura mas vou procurar!)
As lancherias estão cada vez mais cheias. Próximo da hora do almoço é impossível conseguir uma lata de refrigerante gelado e comida nem se fala. Trazer lanche está se tornando comum. Lanche, não almoço. O povo não é exatamente afeito à culinária, por isso as bolachas fazem sucesso e os sanduíches são considerados como sinal de que o indivíduo tem mãe em casa ou tem altas habilidades na cozinha. (Alguns alunos nem ovo cozido sabem fazer!) Cheguei no laboratório e tinha um menino abrindo o pote do lanche: bolacha recheada de chocolate e rodelas de peito de peru. Ele abria as bolachas e junto com o recheio colocava a fatia de peito de peru dobradinha ao meio. Será que fica bom? Ele parecia bem satisfeito!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Terapia ocupacional - Preciso de ajuda!

Nosso caso é sério. Deve ter uma associação, liga, ONG que se dedique a isso, mas não estou achando o endereço! Tratamos, há dois meses atrás, a pintura da casa (somente a parte externa). Agora, que o serviço começou, as previsões de tempo são funestas. Vai chover, chover e chover... Por meses, parece! O que eu faço com o pintor? Um senhor, já na casa dos 60 anos, que inciste em chegar lá em casa às sete da manhã e ir embora apenas às 17 horas! Com a água despencando de céu, duas, três vezes por dia, ele não tem o que fazer! Desde a semana passada, sempre que chegamos em casa tem um pintor carente, se queixando da vida! E minha mãe e a empregada se quixanso do pintor! Dizem que ele não para quieto, fica entrando e saindo, repete o tempo todo, como se fosse um mantra: "Assim eu fico estressado! Me dá um nervoso! Esse tempo não deixa a gente trabalhar!" Querem que eu de um jeito no pintor. Querem que eu resolva a incapacidade da criatura se ocupar! Faço o que? Compro lã e agulha e digo para ele aprender a fazer crochet?
Haja paciência!

Pesos e leviandades

Fazer rir descrevendo a pior faceta dos outros, eu considero uma arte. Até o fim de semana me considerava quase uma mestra, pelo menos uma Tarsila do Amaral. (Tem colega que torce o nariz, mas eu gosto do trabalho dela! Não me gasto tentando complexidades. Mas isso é outro assunto!) Para quem não nos conhece é completamente sem sentido: treme-bico, B1 e B2? São codinomes para os colegas da banda podre, os outros! Nossos dias de trabalho, em resumo, são toleráveis e não seremos condenados por assassinato porque conseguimos rir. A estrutura, a organização pública, é leve e pesada. Estimula a inoperância, as vaidades, a superficialidade, mas, acima e além, seja lá o que se faça, o salário é depositado e ninguém perde o emprego porque faltou, deixou de fazer, fez mal feito ... Esse é o peso! A leveza é poder o olhar para o “chefe” e saber que esse cargo de fato não tem valor! Nossas concessões são políticas ou sociais, não são uma questão de sobrevivência. Vamos para a reunião, ouvir besteiras e transformá-las em piadas. O que segue depois é previsível: A palhaça que está na chefia ficará feliz por ter presidido a reunião. Terá a sensação de dia ganho. Pegará a bolsa e voltará para casa. Paz na terra para os que ficam. Cada um vai fazer o que gosta e como bem entende! Ai está a leveza.

domingo, 22 de novembro de 2009

Sonho meu, sonho meu ...

Tive uma muito parecida com essa.
Paredes e divisórias não resistiram aos maus tratos.
O telhado sobreviveu!
Tenho por regra cultivar sonhos realizáveis, pelo prazer de torná-los concretos. A sensação de conquista de um objetivo é muito gratificante. Isso faz com que eu me mova em direção aquilo que desejo. Sou uma sonhadora muito pró-ativa! Porém, às vezes, tenho que redirecionar meus sonhos. Agora, sonho com uma casa com um telhado indivisível. Como aquele da casa de bonecas que eu nunca consegui quebrar! Uma chapa única de resistência infinita, que jamais tenha goteiras. Porque sonhar com um
pedreiro/marceneiro/pintor/construtor/marido/ser-humano-qualquer
que conserte uma goteira, sem criar outras duas quando subir no telhado, é sonhar com o impossível!

sábado, 21 de novembro de 2009

Posso ser má, mas não estou só!

A semana terminou, o trabalho não! Ainda bem que chove e chove bastante. Assim, pelo menos, a culpa de passar todo o dia trabalhando reduz. Se tivesse sol, não daria certo! É um método interessante. Na verdade é a primeira experiência de todos. Estamos em rede.(Rezando, os que tem fé, para que não falte luz!) Reunião virtual, em texto, revisando a redação final e a formatação. Formamos três duplas, em cada uma há alguém que corrige/formata enquanto o outro revisa. Terminamos nossa parte. Entre vinte e vinte e trinta, uma outra dupla nos enviará o que fez. Nós já repassamos para eles o segmento que nos coube escrever/revisar/formatar. Parece confuso, mas funciona! No final, todos terão lido tudo e o texto terá sido avaliado e corrigido por todos. Responsabilidades iguais, todos serão coautores do crime! Agora, enquanto espero, sigo "conversando" em janela paralela com a minha parceira de dupla. Acabei de descobrir que essa criatura é pior que eu! Olha, eu me achava! Pensava que não exisitia ninguém "mais malvado" para dar apelidos e fazer descrições pejorativas de certos colegas. Se eu empatar com ela, considero vitória!



De volta ao eixo temático: a insípida culinária ancestral

Essa foto é de blog Annieshouse, só selecionei porque amei o fundo.
É fim de semana e o tema culinária ancestral retoma sua importância. Minha cunhada chegou trazendo uma geléia que minha sogra fez. Ela (minha sogra) adora fazer geléia e é praticamente uma formiga, se pudesse só comia açúcar. Dessa vez escapamos do “Adivinha do que é?”. Cada geléia que ela nos traz vem com essa pergunta. E é coisa difícil de acertar! Porque todas, T-O-D-A-S, têm sabor de caramelo! É sempre muito açúcar para pouca fruta. Para não descontentar a pobre velinha, desenvolvemos um método de adivinhação. É muito complexo, pura ciência: começamos com Abacaxi e terminamos com Uva! Assim, de um jeito ou de outro, em 90% das vezes conseguimos "descobrir". Uma vez contei isso para uma amiga e ela duvidou que todas as geléias fossem iguais. "Implicância com a sogra! Ganhar doce caseiro, quem me dera!" Pois eu dei! E continuo dando! Desde então, o destino das geléias insípidas tem sido essa amiga. Já ganhou geléia de: casca de melancia, mamão verde, kiwi, uva branca, beterraba, opuntia, pitanga, figo, além das mais comuns como uva preta, amora, morango, laranja, limão, bergamota, pêssego ...
Não sou implicante e reconheço os devidos méritos: a minha sogra é realmente criativa nas escolhas e incansável na produção.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Uma nova medida de tempo

É muita coisa para fazer. Não está rendendo, não anda! Tomei uma atitude. Depois da minha decepção com a arquitetura fui ao mercadinho da esquina e comprei um saco de pirulitos. Estou cansada e vamos virar a noite nessa tarefa. Vou dar um tempo: o quanto durar um pirulito! Fechei a sala, com chave! Quem me quizer até que o pirulito acabe, que espere! Enquanto ele exisitir faço qualquer coisa, mas não trabalho. Tenho dito!

Extra! Extra! Grande Novidade: projeto absurdo acaba com o sono!


Na impossibilidade de dormir aqui e agora, decidir navegar. Isso soa tão poético! Nada de pesquisa, o referencial teórico que se exploda, por hoje, parei! Fui procurar quartos, camas fofas, travesseiros. Tentar dormir acordada! Mas como já dizia Dona Juraci, ("que eu sou preta velha muito esperta", era o bordão preferido dela) "quando urubu está de azar o cima caga no debaixo!" (Uma versão bem antiga e popular da Lei de Murphy). Fui direto para um dos bolgs de decoração/arquitetura que tem coisas bonitinhas e principalmente links bons. Pois não é que foi só para me irritar! Sim, porque até então eu estava apenas cansadéssima. Não falo de cores e outras escolhas. Mas, o balanço impossível me tirou do torpor. Balanço? Não exatamente. Uma plataforma retangular, praticamente justaposta às paredes, ou seja, se isso exisitisse, qualquer um que ali tentase se acomodar bateria em pelo menos uma das três tres paredes... Para que isso? Para me causar desgosto? Acho que agora eu vou para o site da Barbie, lá a gente joga e ganha pontos para comprar mobilia e decorar o quarto dela. Pelo que vi agora, tenho talento para isso e estou começando a ficar cheia de idéias. Sim, o sono passou!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Eu sou fácil de agradar, qualquer bobagem me alegra!

Essa foto merece considerações: a cara de " to-fi-liz" das meninotas (aqui também tinha gente assim, mas eram velhotas!), a cara do rapaz é de quem levantou por obrigação, acabou de receber uma mensagem e está tentando ler; entre uma fila e outra têm dois que estão andando e C... para o que acontece ao redor (Um deve estar mandano mensagem para o outro: "Bando-de-besta"! )
Eu me sinto recompensada em alegria, realizada com coisas que podem ser muito pequenas, triviais. Pura banalidade pode me fazer feliz. Essa foto é um exemplo. Não foi aqui, mas é como se fosse! Isso me encanta! Ela expressa todos os sentimentos, representa os fatos como foram, registra o nosso momento sem que sejamos os participantes. É de rir. Rir muito. Mas também é para tornar-se solidário. Juro até quero saber o nome dessa gente!
A chuva foi contínua e a ginástica laboral foi transferida do pátio para as salas. O laboratório de informática foi a sala-vítima, porque lá sempre tem mais de doze. Passei, eu e vários outros, pela porta do LabIn. Lá dentro, balões e uma dancinha estranha, como uma onda no mar ... Lá fora, dá-lhe trovão, mas não tem problema, aumenta o som! Logo essa pérola do Lulu Santos encheu os corredores. Quem não sabia veio ver e rir um pouco!

Cada pingo é um tapa, metaforicamente, mas já me satisfaz ...

O mau tempo da sexta-feira se prolongou do fim de semana para a segunda-feira. A tão propagandeada ginástica laboral, que seria apresentada sob um "formato reconceituado, mais lúdica e com fins de propiciar integração das equipes de trabalho" teve que ser transferida de novo. Fiquei admirada com a persistência dos organizadores, mas logo me explicaram: essa atividade não é brinde, trata-se de serviço já pago! O sobrinho de não sei quem ainda vai ganhar com a minha pagação de mico! Ah! Tá! Ve-se-pode! Me esperem que eu vou já. Bem capaz!
Sendo assim, comemoro cada pingo que cai! Que venha o dilúvio!


domingo, 15 de novembro de 2009

A vida com tempero é melhor!

No café da tarde, as lembranças de infância voltaram (parece que é mais fácil ser saudosista/melancólico de barriga cheia). É interessante e notável algumas modificações, sintomas de modernidade, coisas que não aconteciam com nossos pais: todos os homens cozinham (não são apenas assadores), cada casal tem os pratos dele e dela, quem faz também limpa (Uns melhor que os outros, mas vamos considerar como verdade!) e ninguém segue receita! (Embora todos reconheçam que são leitores/colecionadores de receitas!). Durante a animada troca de palpites culinários, a conversa acabou em lista de comidas insípidas da infância! Nossa! Os temperos eram apenas sal, cebola, alho e, de vez em quando, aparecia uma salsinha. Evoluímos um pouquinho, os temperos já fazem parte do nosso mundo. A conclusão final foi só uma: Aprendemos bastaste com os nossos gringos!

Receitas de família? Só se for dos outros!

O tema surgiu durante o almoço, o sagrado churrasco de domingo. Havia representantes de cinco famílias bem diferentes e a conclusão foi a mesma: não fossemos carnívoros, não teríamos sobrevivido! Por que? Porque nossas mães e avós (alguns incluíram as visavós também) só sustentavam suas cozinhas com pratos de carne. Completavam com arroz, feijão preto e pão. Para que mais? Saladas e vegetais cozidos entravam como um contraponto desnecessário, quase sinônimos de carestia. As frituras eram bem vindas, sempre em banha de porco. Essas memórias são de famílias do mais típico pelo-duro desses pampas. Todos ouvimos histórias do carreteiro que se fazia ao clarear do dia e do churrasco do fim da tarde! Portanto, não nos falem de receitas de família, são as mesmas para todos e todas são muito simples. Tanto que nunca precisaram ser escritas!

sábado, 14 de novembro de 2009

Vinho grátis+velas=fogo na freira

Faltou o ar. A leitura do email contando as peripécias dos peregrinos fez meu cunhado se afogar com a cerveja, a mulher dele ficar com a maquiagem dos olhos borrada (tipo emo) e eu estou com dor de tanto rir. Minha mãe não é um gênio da comédia, apenas narrou singelamente e com muitos detalhes o que aconteceu. O divertido foi desenvolver o que pode ser suposto nas entrelinhas. Na sexta-feira eles participaram de uma procissão luminosa. Depois da janta, cada um recebeu como brinde da pousada "um pequeno castiçal em forma de flor com uma vela no fundo" e meia garrafa de vinho! O primeiro curioso que abriu o vinho ("garrafa com rosca, em vez de rolha") espalhou a notícia: "Muito suave, praticamente um suquinho!" Foi para já e todos seguiram para o tal santuário bebericando vinho. Chegando lá, reza que reza, minha mãe se achou um pouco tonta. A procissão era daquelas que anda um pouquinho, para um pouquinho. Numa das paradas, minha desatenta e alcolizada mãe, quase bateu na traseira de uma freira. Não chegou a encostar, mas ficou muito perto! Logo que retomaram a marcha houve tumulto e gritaria. Logo à frente dela havia uma freira com o véu em chamas...
Minha mãe está em dúvida se teve ou não alguma participação nesse evento!

Pelas tábuas da manjedoura!

Essa é a nova expressão que a família está usando. Nenhuma relação com o Natal vindouro. É resultado da última notícia de minha mãe. Estava empolgadíssima: visitaram uma capela de adoração (sei lá que é isso!) onde há "fragmentos das tábuas da manjedoura" . Depois dessa notícia, somente silêncio da minha parte. "Dizer o quê, né? Se tá feliz ..."
De agora em diante, qualquer comentário sobre algo que nos impressione, escandalize ou cause indignação vai ser acompanhado dessa expressão. Já estamos usando: Pelas tábuas da manjedoura! Isso é um absurdo!
O que importa é que ela tem saúde! (Porque juízo.. Ai, ai ...)

Se a inveja mata, a falta do que fazer engorda!

http://media.photobucket.com/image/bolinho%20de%20chuva/toinha2008/bolinho2.jpg
Esse é o endereço dos bolinhos, porque de onde veio a foto da fofa, eu prefiro esquecer! Deu medo. É um blog da linha sou-gorda-e-linda-e-se-duvidar-apanha. Nunca tinha visto "modelos" com caras tão ameaçadoras! Tá certo, não são profissionais, mas mesmo assim ...
Chove que chove e vai chover mais! Estamos de pijama, a família toda, vendo chover ... Só não é desanimador ao extremo porque a internet está funcionando e com velocidade (inexplicável, mas verdadeiro). Na primeira metade da tarde, li tudo que devia, agora estou no dolce far niente navegando. Antes porém, produzi uma generosa travessa de bolinho de chuva. A sensação foi muito estranha quando, naquele pula de um blog para outro, cai nos dramas de uma humana obesa. Seres celestiais, como essa criatura sofre! Mas não sofre sozinha. Há uma lista de blogs de obesas atormentadas pela fome, pela frustração de não perder peso, pela impossibilidade de seguir tendências de moda, pela chegada do verão e por muito mais ...
E eu, aqui, com a boca cheia, espantada com essas possibilidades, tentando lembrar quantos bolinhos já comi. Bem, quantos tenham sido já não importa. PAREI!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Frustração. Como superar?

Os telefones tocaram quase simultaneamente. A sensação de alívio que devia brotar espontaneamente, não existiu. Secretamente, todos (nós, não os outros) já tinham encontrado uma solução.
Eu já tinha uma desculpa honrosa, um álibe inclusive. Tinha criado também, como bônus, uma excelente justificativa para sair mais cedo. Até o cardápio estava resolvido (mais tempo na cozinha = filézinho com molho mostarda + arroz branco + batata palha frita na hora + salada que já ficou pronta).
Mas não! A criatura em quem eu cada vez mais quero bater, enviou comunicado: foi transferida para a parte da tarde a ginástica laboral.(Resultado: Não vai ter filé, nem arroz, nem batata palha. Vamos de macarrão à bolonhesa mesmo!)
Carry on, carry on ...

Adivinha, adivinha! O que é, o que é que ...

Essa veio pronta, com foto e tudo. Só lamento não terem me consultado, teria incluído a minha releitura de ginástica laboral como opção.
"Estamos postando, vale 50 centavos e só pode apostar em uma opção:
a) é uma divulgação de tai chi
b) é alongamento
c) é interação/confiança
d) é dança
e) é uso dos sentidos
f) é um pouco de tudo (se tiver mais de dois dos itens acima)
g) é muito mais criativo que isso (nenhuma das opções acima ou abaixo)
h) é chuva na certa e não ocorrerá
Responda indicando apenas a letra da opção escolhida. "

Só para deixar o resgistro, esse povo nem parece que faz questão de concurso. Quanto é, é, é, é! E onde estão os pontos finais?

Será que eu teria direito a asilo por motivos políticos?

Se eu der uma boa bifa no diretor, com toda vontade, e o pescoço dele quebrar? (Sim, porque se não tiver um prejuízo físico notável, não vale a pena!) Eu posso fugir do país e receber auxílio como exilada? Será que a ONU vai entender? Afinal, eu não concordo com essa política burra, que só atrapalha o gerenciamento das minhas atividades, que só gera impasses por coisas idiotas, que me faz ficar pensando em desculpas socialmente aceitáveis para não fazer propaganda grátis para o sobrinho de alguém! Como ? Eu não tenho o direito de lutar contra!!! Literalmente não? Não poderia sem uma releitura de ginástica laboral? Tipo: bata no chefe e produza mais e feliz? Não há uma entidade internacional que cuide de workhaolic estressados por chefes idiotas-inoperantes-pseudocriativos-que-querem-aparecer-a-todo-custo?
(Em tempo - que fique o registro, eu não sou vagal, querida! Apenas minhas atividades são pontuadas por pausas necessárias, tempos de espera tão curtinhos que uma leitura útil ou uma redação produtiva não seriam possíveis. Agora, por exemplo, digito essa postagem, enquanto espero o equipamento desligar e seguir para o próximo passo. Ah! Também estou esperando as respostas dos emails da manhã que decidem o que acontecerá conosco na parte da tarde! Tá bom amiga? Não tenho culpa se você não veio com o chip multitarefas e é lerdinha para digitar! Beijo, fofa! Continua no tweeter que é mais fácil! Te vejo na ginástica!)

Vai ser lindo!


Qual foi o primeiro email do dia? Um anúncio de brinde enviado pela direção central. Oba! As comemorações natalinas serão em grande estilo! (Como eu sou ingênua!) Era brinde sim, mas daqueles xoxos e com pagação de mico. Uma "empresa" resolveu dar mais visibilidade aos seus serviços. Como são ex-alunos-e-parentes-de-sabe-se-la-quem, ganharam espaço de divulgação. Teremos, às 9:30, uma seção grátis de ginástica laboral coletiva no pátio EXTERNO do instituto. Ou seja, constrangimento para ser bom tem que ser público! Tem que tem visibilidade!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O que você faria?

O dia aqui começou torto e não endireita mais! Quando as piadas se esgotaram (na hora do almoço), o assunto ficou um pouco mais sério: apagão. Aqui foi nada! Tivemos luz piscando e foi só. Não quer dizer que a solidariedade não exista. Ao contrário, foram feitas listas variadas: 1) As três piores coisas que poderiam acontecer se estivesse na rua; 2) O pior que poderia acontecer se demorasse muito; 3) Quais as coincidências seriam mais trágicas (Tipo: justo nessa hora foi começar a doer o dente ...) Não durou muito essa vertente de ideias pesadas. A lista agora é: melhores coisas para fazer no escuro quando você está na rua. Isso é uma lista de contravenção e crime!




Só podia resultar em besteira

Baixou um clima de sexta-feira na comunidade. As conversas do intervalo se prolongam em mais de um andar. O tema é o mesmo: a arca de Noé. No térreo, onde estão as colegas mais 'domésticas', há um grupo tecendo considerações assombrosas sobre a limpeza da arca: "Imagina! Eu, com dois poodles, faciltando atolo em xixi e coco!" Aqui, no andar de cima, o pessoal é mais, digamos assim, descompromissado. Está rolando um concurso de piadas. Só de elefante e formiguinha já saíram três. Infelizmente, o trabalho me chamou de volta a sala quando a hiena ia dizer alguma coisa para o avestruz. Ainda dá para ouvir as risadas! Acho que o reverendo ficaria surpreso com os efeitos do sermão. Foi sem dúvida uma fala inspiradora.

Releitura das Sagradas Escrituras - quanta imaginação!

Para mim sempre foi objeto de piada. Algumas nem me fazem rir. Fico triste olhando o elefante chorando!(Estou emotiva hoje!) Qual é então? Acordei pensando em piada triste e achei isso? Não. Eu jamais, livre e espontaneamente, iria catar na rede figura da Arca de Nóe! Acontece que as Sagradas Escrituras, em especial as mal traçadas linhas do Velho Testamento, foram mencionadas em momento solene (minutos atrás). Somos instituição laica! Na vida privada, cada um que bata o seu tambor à vontade, mas em serviço somos "sem religião". Só que as visitas não entendem isso. Então o Sr. pastor da co-irmã associada em projetos de ensino-pesquisa-extensão vem aqui e resolve fazer pregação! E com o quê a mala-catequética-apologistica-pregadora nos brinda? Com um discurso sobre o dilúvio! Associando com o quê? Com o APAGÃO! Por um lado (o dele), haja imaginação! Que releitura das Escrituras! Por outro lado (o nosso), haja paciência!

Será que é Karma?

Por que eu? Por que??? Há várias respostas diferentes: 1) A porta da minha sala é a mais próxima da escada e todos passam por ali. 2) A minha sala também é a mais próxima do banheiro (onde eventualmente me escondo) e, mais cedo ou mais tarde, todos atendem aos chamados da natureza. (minha avó usa essa expressão). 3) Há uma maldição sobre a minha pessoa, tipo encosto chamador de chato, tipo atração cármica para gente sem noção. Por que esse discurso todo? Porque estou ouvindo uma história muito chata, longa, cheia de associações indevidas, falsas memórias e explicações implausíveis sobre fatos que não existiram! Por isso me sinto assim, um pouco abalada. Vou continuar digitando, em ritmo de lesma e depois aturar as gozações. Porque dois já passaram pela porta, deram uma olhadinha e desapareceram sem fazer barulho! Devem estar se afastado com um sorriso malvado e pensando "Bem feito!"
Ai, que ódio ...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Como a Escola Naval de Sagres

Algumas coisas ficam tão bem quando contadas juntas. Mesmo que uma não tenha vínculo real com a outra. E, às vezes, tudo fica melhor ainda quando o narrador acrescenta algo nada verídico mas muito provável. Assumindo que esse conjunto de afirmativas é verdadeiro, podemos entender porque algumas coisas são perpetuamente narradas, mesmo não correspondendo à realidade. Entram nessa lista fatos notáveis da história da humanidade, histórias marcantes no relato de vida pessoal, os detalhes do ciclo do carbono nas florestas tropicais, a produção da obra magna antes dos trinta anos de idade, a Escola Naval de Sagres ... Essa última, ouvi numa "palestra de corredor", não faz muito!

Ver duendes! Só faltava essa!

"Quem quiser pode achar os duendes que estão nessa floresta. Porque uma floresta assim, tão antiga e bonita, deve ter duendes! Faz sentido que eles existam! Quem há de negar essa possibilidade?"
Resumo da conversa de colega wicca, que veio fazer visitinha na minha sala. Para que? Para exibir um calendário de 2010. Lindo! Lindo, com fotos incríveis de florestas. Essa foto ai de cima eu achava bonita, até ver as do tal calendário!
Ainda bem que o dia está calmo e o minuto de meditação realmente foi inspirador! Prestei atenção na minha respiração para não desabar a rir! Não tenho paciência, nem consideração, com doentes que acreditam em duendes!

Tentando entrar no clima (mas sem conseguir!)

Hoje resolvi acreditar em sinais. As manifestações favoráveis estimulam confiança. O grande defeito é que as desfavoráveis são muito mais eficientes. Minha amiga (Sim, eu ainda tenho amigas!) apareceu com uma novidade. Ganhou um cd de meditação! (Hã? Como assim? Música para meditar? Tipo New-Age-elevador-sala-de-dentista?) Não! Melhor! É um passo a passo de como meditar. Facílimo de usar! (Hã?) Diante ao meu olhar de dúvida crescente, ela achou na rede o link de vendas. Estou acabando de ouvir a demonstração de uma meditação de dez minutos. A conclusão óbvia: essa atividade não é para hoje! O dia pode estar calmo, mas continuo sonhando com corridas desabaladas. Sendo mais crítica, posso até dizer que meditar não é para mim. Até posso, como instruía a voz na gravação, focar minha atenção na respiração e só nisso. Porém, se passar de dois minutos, EU DURMO!

Acordar com vontade de correr + agenda em branco = felicidade

Será que existe derrame de endorfina? Deve haver! Isso explicaria minha disposição para atividades físicas às 6:00, antes do despertador cantar! As confluências do destino são grandes! Ontem, minha agenda ficou em cima da mesa e não virei a página. Hoje, cheguei e, seguindo o rito, me joguei no email. E surpresa! Só tinha bobagem! Nada que mereça resposta! Pego a agenda e .... PÁGINA VAZIA!!!
Não tem reunião, não tem aula, não tem palestra? Então, estou livre! Livre para cavalgar por prados verdejantes e inexplorados, o dia inteiro! (Metaforicamente, porque nada é tão perfeito assim! Mas que vou rolar na rede, vou!)


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Puro constrangimento.Ganhei o dia, mas só vou rir em casa!

Juro que não saio mais da sala! Ganhei a semana, e só é segunda-feira! No que estava me afastando da colega, ouvi uma voz inconfundível. Uma aposentada fazendo visitinha! Isso é comum por aqui. Não tem mais o que fazer em casa? Acabou o croche, os netos foram viajar? Vem para cá! Fui literalmente me esgueirando para o banheiro. (Coisa bem teen, isso de se esconder no banheiro.) Fato é que hoje não estou com paciência social! Nem para encarar Perua, nem para vovozinha simpática! Do banheiro pude ouvir: AH! Mas então, minha linda! (Vovó se dirigindo para Perua.) Não acredito! Para quando é, meu amor! (Não vi, mas posso imaginar: deve ter passado a mão na barriga da Perua!!!) Minutos de desculpas depois, se separaram. Só então, pude sair do banheiro. Furtivamente e confesso, um pouco constrangida, só agora começo a achar graça na situação.
Lições do dia:
1) Não se deve acreditar que, ajustando a roupa no busto, a barriga fica disfarçada! Disfarçar não é sumir.
2) Se resolver passar o inverno dentro de um "slim control", muito cuidado quando retirar esse item do vestuário. A barriga continua do mesmo jeito e no mesmo lugar!
3) Vestidinho que não marca cintura só favorece as gordinhas se for para ganhar lugar na fila especial de gestante!
4) Depois de uma certa idade, as pessoas cometem equívocos como se fossem crianças!
5) O banheiro é um bom lugar para se esconder, em todas as idades!

Para que inimigos? Um exemplo de auto-suficiência.

Aceitar que tem problemas não basta! Eu faço isso todo tempo. Tinha decidido e era sério! Ia me comportar!Mas ... Tive que sair da sala e no corredor vi a Perua Torta. Calçando botas - e não era para chuva. Igualzinha a essa de figura! Mentira, a dela é cinza clara, com bico e salto finos. É que, mesmo não sendo enlouquecida por sapatos, essas botinhas são fofas de olhar!
Voltando ao tema. Lá estava, em um calor de 27 graus (no mínimo), minha colega de botas arriadas! Calor? Não! Perna grossa. Deve ser um sacrifício fechar quando chega na altura da panturrilha (sarada, malhada? Não. Gorda mesmo!)
Análise total da composição: associada à bota franzida (uma bem mais abaixo que a outra), um vestido de malha, em corte império com "babado de cabeção" (Agora, escrito, fiquei em dúvida: será que isso existe, ou é loucura da minha costureira). O corte é muito ajustado no busto e bem soltinho depois. (Sabe, aquela história de destacar a menor dimensão no tórax ...)
Resultado final da composição: parece ter sido vestida por duas inimigas malvadas (porque uma mente apenas não conseguiria imaginar tanto estrago!)

Labirinto fotopoético para ilustrar o misticismo da natureza em Emily Dickinson. Que que é isso?!

Para fugir da expressiva Frida e seus animais aberrantes cliquei
Emily Dickinson's Nature Mysticism : A Photo Poetic Labyrinth
A confunsão de conceitos aumenta, tudo fica muito dãããã! E, apesar das belas fotos, cansei. A ideia é muito boa, reconheço! Seguindo a linha, há em determinados pontos links para fotos. Fotos lindíssimas! Várias delas vou usar em aula! Marquei o site, mas por hoje deu! Quem quiser que se perca nessa mistura desconexa! Começou a chover e tomei uma decisão: chega do mundo exploratório-mistico-sensorial-ilegível-para-mortais-não-iniciados-nos-mistérios-da-poesia-literatura-e-artes-variadas! Agora meus objetivos serão práticos, com resultados concretos. Vou atrás de receita de bolinho de chuva.

A única coisa que entedi: Frida Kahlo me dá medo!

Essa busca ficou chata. Apesar de ter coisas bonitas é muito sem pé, nem cabeça. Ou pior, quando aparece cabeça é da Frida Kahlo e ela me assusta. Reconheço a obra impressionante e, desde que ela não esta presente, gosto. Fique muito tempo sentada em frente a um quadro majestoso pintado por ela. Era meu lugar preferido no Westin Regina em Puerto Vallarta. Mas não era um dos auto-retratos. Nesse quadro aqui, o mico microcéfalo também não ajuda.O papagaio é uma aberração à parte: tem os dois olhos visíveis olhando para frente! Isso só aumenta minha aflição! Como cheguei nessa parte? Clicando no que deveria ser home desse site aloucado!

Nem posso reclamar que não me deixam trabalhar!

Mas hoje está difícil! Além de "trocentas" coisas por fazer (mas tudo bem, sou multitarefa), é um entra e sai dessa sala que impede ler mais que duas linhas de qualquer coisa (seja trabalho ou não). Os títulos e os links dessa página não são "autoevidentes". Cliquei em GODDESSES e fui parar em Emily Dickinson: Early Feminist Essays. Ah? Como assim! Voltei e clique em outro link. Continuei vendo conhcas lindas! Tudo está muito confuso, na sala e na navegação. Perdi a lógica das deusas gregas com a escritora, fui parar em uma material sobre Frida Kahlo. Só consegui descobri, assim na rapidez, que earlywomenmasters.net, é um nonprofit, educational website. Tá bom? Não! Quero paz, ou pelo menos silêncio e uma xícara de café!

Deusas gregas, conchas e ouriços? Que mistura!

Esse foto capturou minha atenção quando buscava alguma imagem para ilustrar a semelhança dos puffs (estou monomaníaca) com os ouriços-do-mar. Se fosse para apostar apostaria em site de oceanologia, zoologia, instituto de pesquisa. Qualquer coisa especializada em biodiversidade marinha. Oh, mente pequena! Sou pobre mesmo! O título que vem abaixo dessa figura é Goddesses (Aegean Goddesses with Seashell Illustrations). E agora?
Estou perdida. E meu planejamento de trabalho sério também! Porque não adianta, por mais que eu me controle, uma situação dessas atiça a minha curiosidade e imaginação. O resultado é muito previsível. Quase sempre me decepciono! As combinações inusitadas me estimulam. Sou capaz, de um dia (não hoje) colocar chocolate e hortelã no feijão. Só porque é incomum, tenho a esperança que seja bom. Nenhuma garantia, nada de associação. 99% das novidades são porcarias. Mas ainda assim, lá vou eu ...
http://www.earlywomenmasters.net/essays/authors/higginson/twh_goddesses.html

Quem conhece ouriço-do-mar sem espinho?

Fui dar uma xereteada nos tais puffs caríssimos da http://www.christienmeindertsma.com/ . Só me entusiasmei quando vi uma foto com um humano. Sozinhos eles parecem pequenos, insignificantes. Minha surpresa mesmo foi o nome urchin. É ouriço. Só quem lembrar de como é a estrutura de um ouriço-do-mar verá significado no nome. Nossa! Amei tanta cultura geral! O designer ou seja lá o que for quem projetou/executou/nomeou esses puffs conhecia ouriços do mar! Não na forma espinhuda, visível nas praias, mas na organização morfoanatômica! Dez! Amei!(A manifestação de conhecimento! Os puffs, nem tanto!)

Puff is the Norwegian word for stool.

Culturalmente enriquecida retomo o planejamento do puff. Agora com muito mais convicção e acreditando nas informações de http://www.pickles.no/puff-daddy-knitted-stool/ começo a pensar na possibilidade de usar trico! Quando achei a figura do puff-dady confesso que não gostei, mas a falta de opções me obrigou a rever conceitos. Hoje, dias depois, já estou me acostumando com a ideia.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Na busca de um puf não hipnótico-psicodélico

Como esses são exemplos do meu desgosto e as figuras de onde esses detalhes foram retirados de repetiram em vários blogs, não vou mencionar de onde copiei. Os blogs onde coletei as imagens não eram de fato os autores. Se tivesse gostado não desistia de procurar a origem!
Enquanto a imagem do paneleiro ideal não aparece e eu não consigo pensar em nada concreto e útil para realizar esse desejo, vou em busca de outro sonho recente. Uma cara nova para o “puf” (Ou será “pufe”? Mas “pufe” é muito feio!) Obviamente não pode ser qualquer coisa. Tem que ser de crochê e não pode ser listadinho concêntrico, porque se eu olhar muito tonteio e enjôo. E principalmente, não pode ser um revestimento de barril. Porque a maioria dos que encontrei parecem botijões de gás com capa fofa. O meu puf é daqueles em que a gente afunda dentro, se esparrama.

Sabor ou cordialidade? Sabor

Só continuo indo lá porque sempre tem pasteizinhos de Belém. E porque, com um pouco de sorte, também tem pastéis de Santa Clara. São poucas pessoas que fazem esses doces e a doceira dessa confeitaria é uma artista. Porém ... Sempre tem um porém! O atendimento que se recebe no estabelecimento só pode ser classificado como padrão de pura-demência-senil. As duas tias que ficam no balcão encaram o freguês com um rosnado solene: Que que tu qué? Depois da resposta, invariavelmente vem um nada delicado: E vai come logo? Ou vai levar? Quem não conhece fica escandalizado! Na hora de deixar o pedido na mesa, as outras duas tias ficam zanzando com a bandeja na mão! Nunca sabem para quem entregar. O cliente que identifique se é seu ou não! Nós crescemos indo nessa confeitaria. É pura tradição de bons doces e péssimo atendimento. A gula fala mais alto sempre. Enquanto as caducas não baterem nos clientes, continuaremos indo lá!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Saindo do armário, com crachá!

Temos um colega estranho. Está certo, de perto ninguém é normal. Mas esse já não parece de longe! No início, demos o benefício da dúvida. Agora, não é mais possível. Há sinais muito variados de que o rapaz tem problemas: 1) É subserviente e solícito DEMAIS. Demonstra uma necessidade muito grande de interagir. Nos primeiros meses, foi interpretado como “sou novo e quero me enturmar”. 2) Começou a circular, sem muito propósito, pelos gabinetes e citar nomes de “autoridades”(como se isso existisse por aqui). Tipo: "Ontem, falando com o pré-reitor" ... "Hoje, em conversa com o chefe da seção" ... 3) Golpe definitivo: passou a usar crachá! O tempo todo! Já chega às sete da manhã com aquilo dependurado. Qual é o problema? Isso aqui não é empresa! Em nenhum lugar há a necessidade de usar esse objeto de identificação! Logo, ninguém usa! Alguns até fizeram. Houve uma tentativa frustrada no início do ano. Quem quisesse poderia ter de graça um crachá com foto. Deu tanta discussão sobre a normatização do uso, sobre significado político-pedagógico e a utilidade do referido objeto que a idéia foi abortada. Mas nosso colega adotou. No lugar de gravata pendura o cracha no pescoço. E tem mais: troca as fitas. Hoje era camisa listadinha preto/branco com fita vermelha! Ontem, segundo consta (não reparei), era camisa verde com fita preta! Amanhã vou cuidar!

Inveja boa não existe!

(Sei que de nada adianta pegar uma imagem e dizer que tirou de um lugar que não trazia a informação. Sei que isso só propaga o erro! Sei que mais correto seria apenas não usar. Mas, agora não interessa, igual à guriazinha da direita, quero mais é bater em alguém. Pode ser qualquer um!)
Ai! Que desagradável! Ter inveja de uma lorpa! Sim, porque invejar alguém maravilhoso, poderoso, astro brilhante seria normal. Não pesaria tanto na alma. Mas quando a gente tem vontade de ser ou ter algo de um ... retalho humano? Viu como isso é pesado? Quando eu pensaria em chamar alguém de resíduo, sobra, resto ou retalho? Se fosse prêmio de loteria eu entendia. Aceitava. Mas, quando escolhas que deveriam ser feitas por avaliação e mérito são feitas como sorteio de quermesse ... Que estímulo haverá para continuar?
Fato é que não sou a única com esse sentimento. Apesar do silêncio, porque não cabia protesto, ficou um constrangimento grande no ar, quase gritando. Algo me diz que essa história não termina aqui.

O Esperanto da Tia Og (peregrinos IV)

Esse livro é genial! Talvez um pouco menos: esse livro tem partes geniais. O início é muito bom. As ideias da Tia Og (a bruxa mais experiente em viagens) sobre o estrangeiro são engraçadas. Mas nada supera o Esperanto da Tia Og. Uma língua imaginária que ela jura ser entendida por todos. Pois bem, na missa matinal, segundo consta, minha mãe se confessou em Espanhol com um padre que falava Alemão e Italiano e ambos se "entenderam". Tal episódio foi interpretado pela equipe de viagem como uma manifestação do Espírito Santo. E coloque dúvida nisso para ver o início de uma Guerra Santa! Os fatos são: 1) Minha mãe não conhece nada de Espanhol, mas, como todo sulista que se preza, acha que fala fluentemente essa língua! 2) Minha mãe também não conhece Italiano, só o sotaque típico dos gringos da nossa região. 3) O padre, com toda certeza, só falava alemão e mas, provavelmente considerando a fila de fiéis esperando confissão, grunhiu algum "vade-mecum-ipso-facto-urbi-et-orbi" resgatado do latim que aprendeu no seminário . Como a fé é grande, isso foi suficiente para todos. Sigam felizes, Amém!

Manifestações do Espírito Santo nos acordaram hoje (peregrinos III)

Continuamos nos surpreendendo com as peripécias da terceira idade na Europa. Cada vez que o telefone toca é um sobressalto. Já teve acidente em escada rolante, gente perdida em Père-Lachaise, briga pela janelinha e uma foto foi enviada por email mostrando nitidamente três “nonas” emburradas!
Mas o telefone de hoje está nos fazendo rir até agora. Baixou o Espírito Santo na minha mãe! Ela ficou tão empolgada que esqueceu as diferenças de fuso horário.