quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Saindo do armário, com crachá!

Temos um colega estranho. Está certo, de perto ninguém é normal. Mas esse já não parece de longe! No início, demos o benefício da dúvida. Agora, não é mais possível. Há sinais muito variados de que o rapaz tem problemas: 1) É subserviente e solícito DEMAIS. Demonstra uma necessidade muito grande de interagir. Nos primeiros meses, foi interpretado como “sou novo e quero me enturmar”. 2) Começou a circular, sem muito propósito, pelos gabinetes e citar nomes de “autoridades”(como se isso existisse por aqui). Tipo: "Ontem, falando com o pré-reitor" ... "Hoje, em conversa com o chefe da seção" ... 3) Golpe definitivo: passou a usar crachá! O tempo todo! Já chega às sete da manhã com aquilo dependurado. Qual é o problema? Isso aqui não é empresa! Em nenhum lugar há a necessidade de usar esse objeto de identificação! Logo, ninguém usa! Alguns até fizeram. Houve uma tentativa frustrada no início do ano. Quem quisesse poderia ter de graça um crachá com foto. Deu tanta discussão sobre a normatização do uso, sobre significado político-pedagógico e a utilidade do referido objeto que a idéia foi abortada. Mas nosso colega adotou. No lugar de gravata pendura o cracha no pescoço. E tem mais: troca as fitas. Hoje era camisa listadinha preto/branco com fita vermelha! Ontem, segundo consta (não reparei), era camisa verde com fita preta! Amanhã vou cuidar!

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