quinta-feira, 27 de maio de 2010

Relatos de um dia estranho (I)

Acordar com portas batendo, estalos de galhos quebrando e sol nascente. Um céu daqueles pintados em imagens de Jesus! Tudo muito confuso para um cérebro ainda adormecido. Ontem era dia especial. O corredor das salas de permanência ficou interditado até às 9:00 para consertos no piso. Na ilusão do "vai-dar-tempo", resolvi marcar a bainha de uma calça nova e colocar o feijão para cozinhar. Uso técnicas muito sofisticadas para realizar essas tarefas: dobro e grampeio (a calça) e jogo o feijão da embalgem para a panela de presão. (Minha mãe já deixa escolhido! Mãe é mãe! Eu também vou fazer isso para minha filha, se não estiver muito lesa quando for velha!). A costureira nunca reclamou e, depois de temperado, meu feijão não faz feio! Pois a M... é que saí de casa sem trocar a calça e sem desligar o fogão. Claro, não basta a queda, tem que ter o coice!

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