sábado, 17 de julho de 2010

Acordei confusa


Certo que o clima ajuda. Muito, muito frio e chuva fina. Que combinação desagradável. Tamanho foi o silêncio na madrugada que os pingos de chuva batendo nas folhas foram o único barulho à nos acordar. Não teve galo cantando, vaca ou burro chamando. Os cães? Sumiram dentro das casas e de lá não saíram. Até agora! Meus sonhos esqueci, mas tenho a sensação de que foram estranhos. Não pesadelos. Pelo menos, não daqueles de acordar em sobressalto. Acordei com uma sensação de incongruência ou melhor de que algo está ou esteve confuso, fora de lugar. Idiotice congruências e linearidaes e sonhos. São para ser lucos e ilógicos. Seja como for esse foi o efeito da noite: um cérebro com sensações confusas. E para completar, duas frases. Amanheceram comigo e demorei para me livrar delas. Nem sei se são minhas, se ouvi ou li deve ter sido em tempo remoto. Talvez em outra língua. Foi quase um mantra para meu início da manhã: Não me negues teu corpo. Não me escondas tua alma.

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