terça-feira, 13 de julho de 2010

Exercitando o desapego




Está certo que desapegar-se de diamantes não é um exercício de alma, é manifestação de demência. Mas não é por algo ser barato que fica fácil. Foi difícil mesmo! Foi uma jornada de auto-conhecimento, um enfrentamento das minhas limitações, um restabelecimento de prioridades de vida. Serviu também como renovação dos votos matrimoniais e como manifestação de imenso amor filial e tolerância com o próximo. Passei pelas fases necessárias para o desapego absoluto (Pelo menos na minha teoria ainda não publicada. Sim, porque estou pronta para ser teórica do ramo! “Como vocês descreveriam essas imagens?” Essa pergunta ainda ecoa no meu cérebro.) [Só para registro teve "palestra motivacional", hoje pela manhã.]
As imagens demonstram bem: fiquei muito triste, pura decepção e desencantamento com o mundo, comigo, com os outros... No fundo desse abismo, nessa dimensão abissal, encontrei uma mensagem e uma solução. Voltei em paz. E agora estou feliz, máxima, restaurada (sem manchas, marcas ou rachaduras). E muito debochada também! Especialmente depois de ouvir uma melosa palestra motivacional sobre relações pessoais no trabalho! Ou a gente brinca ou se atira em bando para bater na equipe de pepsicólogas. Ficamos com a primeira opção. Somos damas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário