quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Se eu gosto de Gramado?




Depende. Detesto aquele monte de gente se aglomerando no inverno, esperando a neve que não virá! Restaurantes e lojas abarrotados de clientes nunca me fazem feliz. Vou no verão. Depois do Natal, pelo mesmo motivo, ou em qualquer outro mês de primavera ou outono. Bom é durante a semana. Das lojas de artesanato? Gosto porque na maioria se encontra coisas boas. Acabamento e preço, óbvio, andam juntos: quanto melhor, tanto maior. Há o artesanato em lã. Vale o peso. Ainda lembro do meu falecido tapete em lã, tecido em tear artesanal. A despeito de todos os conselhos, guardei em pedaços. Virou caminha de cachorro nos cantos do escritório, virou tapetinho do lado da cama. Desapego? Tenho. MAS NÃO ME FALE EM DOAR O TAPETE DE LÃ! (Hoje eu estou sensível e apresentando tendência para resolver conflitos de modo violento. Tipo: "Cala Boca! Não Te Mete")
A arquitetura da cidade? É “coisa-para-inglês-ver”, como diria minha avó. Cenário construído a partir do que os descendentes de imigrantes imaginam que deveria ser a terra natal dos ancestrais. Disneylândia dos pampas, com arquitetura fake e fantasiosa. Há na zona rural alguma originalidade, rapidamente sofrendo contaminação ...

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