sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A última crise da semana

Será a última, com certeza, pois não saio mais dessa sala, nem sob alarme de incêndio. Fui inocentemente ao banheiro e que encontro lá? Colega chorando! Chorar no banheiro- Tem coisa mais pré-adolescente? Motivo ..
Fazer, o quê? Ignorar? Não dava, era óbvio demais que a criatura estava aos prantos. Solução mais simples (primeira tentativa de se esquivar o mais rápido possível) - Posso ajudar? (Pergunta cheia de esperança que a resposta fosse um - Não, obrigada!) Encerraria ali, de imediato, com um abraço e boa-sorte-te-cuida-vai-passar! Não. Não podia ser tão simples. A resposta começou com um "Sabe-que-que-é" e foi longa.
Voltando ao motivo (mas bem resumido): temos vários colegas novos (novos na profissão e na idade) e parte deles está em crise. Atravessaram a fronteira para o mundo definitivamente adulto. Na proximidade dos trinta anos (Não são tão jovens assim!) sentem-se frustrados porque não são mais confundidos com alunos. Tem cara de professor(a). Não se misturam mais com o alunado sem serem idenficados - "OH! A profe veio para a balada!" E se na balada a profe encher a cara? Der vexame? Comentários no outro dia! Se não tiver juízo (na balada ou fora dela), terá problemas. Dizer o quê? Já foi, não tem como apagar, mas não repita? Deu vontade. Fiz quase isso.

Da série: ofendendo o leitor

Eu estava trabalhando. O objetivo era nobre. Essa imagem desviou minha atenção, despertou meu "desgosto". Então, deixo registrado o protesto. Humor através de imagem às vezes precisa de texto, concordo. Só que, em alguns casos, o texto passa a ser falta de respeito com a inteligência alheia. DES-NE-CES-SÁ-RIO. (Desde a segunda série, amo separar sílabas de palavras com dois "s", me faz feliz!)

O lado escuro me chama.

Ontem fui numa loja assim. Tecidos e mais tecidos, em rolos, em tiras, pendurados em cabides, dobrados em grandes quadrados. As estampas mais variadas. E que que aconteceu??? Surto crafter, vontade insana de cobrir meu mundo com estampas muidinhas, colchas fofas, cortinas em florais rosados? Não. Não, mesmo!Lembrei de uma reportagem sobre famílias bolivianas escondidas em porões e costurando noite e dia. Sei que não é fundo do poço, mas estou na borda! Poderia ficar imaginado vestidinhos, paninhos de prato com barras meiguinhas... Não! Fui lembrar de miséria e escravidão! Será que vendem alguma coisa com lítio na lancheria? Posso por no café?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Quem procura, acha? Não eu!

Comecei procurando despreocupadamente, agora... me sinto uma garimpeira sem sorte. A pesquisa em moda verão revela resultados difíceis. Se gosto da estampa, a modelagem é uma m... e vice-versa. Encontrei coisas bonitas, para quem tem 16 anos e vai passar a vida-verão na beira de uma piscina, com eventuais passeios à praia. Eu tenho mais de trinta anos. Eu trabalho. Não tem cabimento mini-saia, nem degote mostrando o caminho entre os montes, menos ainda o umbigo de fora. Ou, pior de tudo, parecer grávida!
(Não entendi a mistura de propostas. Falta o coldre no cinto para completar o ar “farwest” ou é uma releitura de safári? E ainda assim, quem precisa de pano extra sobrando na barriga? Eu até estava entusiasmada com os modelo da Lofty Style! Depois desse, desisti! Vou trabalhar.)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O pijama dos meus sonhos é realidade para algumas

É simples: tenho um desejo ainda não realizado, por isso, fica na classe de "sonhos". É muito bobo, a decisão, porém, já está tomada: Se um dia aparecer na minha frente um pijama de cetim na cor lavanda - EU COMPRO. E daí que seja feio? Se for de cetim e cor lavanda, será meu. Faz parte minha lista de coisas "sem noção", porque, depois que comprar o tal pijama, vou dar um jeito de achar um cobertor azul royal (Assim mesmo, com "y"). Porque a essa altura o sonho tem ser completo. Quando era pequena, vi numa resvita a foto de uma mulher deitada, com um pijama bem brilhante em cor lavanda, em uma cama com lençóis brancos e um cobertor azul royal. Achei (acho, até hoje) o máximo! Pois bem, agora há pouco vi no corredor uma colega com um conjunto de cetim liláz-quase-lavanda, sapatos pretos, echarpe e bolsa também pretas. O corte da dita roupa é de um pijama. PA-VOR!!! O que tem dentro da cabeça alguém que sai vestida para dormir, em brilhos de cetim, às 15:00 e para dar aula!?!?!

OBS.: Não parecia surtada, ao contrário estava calma e obviamente se achando! Vamos esperar para ver se amanhã não está em condições de ser internada.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

As pragas da primavera

Sem rede no trabalho, quase todo dia de ontem. Sinal externo funcionando, mas só quando quer. E sumindo bem no meio de algo importante. O clima de mau humor era geral. Eu terminei o dia quase mordendo o pé da mesa. Cheguei em casa e também não tinha sinal de rede. Que será que caiu? Torre de novo? Na vontade de gastar um pouco de ódio, me agarrei na enxada. Sempre pensei em criar um método, uma seita, uma terapia baseada na capina. O indivíduo fica quieto, concentrado no que faz para não bater com a enxada no pé, faz força, gasta calorias e acaba cansado. Funciona. Pena que tenho praticado pouco. Fazia tempo que não olhava com atenção meu gramado. Não reparei no verde mais claro que aparecia num e noutro lugar. Não reparei que esse verde começava a predominar. Ontem descobri: tenho um gramado cheio de ROSETA. Isso é desestressante? Não.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A coleção primavera-verão me atropela!

O título ficou estranho, a foto é "nada-ve" (não ser pelo clima primaveril-alucinado do cenário), mas é isso mesmo: fui , estou sendo (esse é apenas um breve intervalo) e provavelmente novamente serei (ao longo desta que promete ser uma loooonga semana) atropelada, capturada e quase consumida pela coleção de loucuras e desajustes que brotam dos cantos mais esquecidos desse campus. Como se na minha sala (e adjacências) existisse um imenso ímã para coisas bizarras e na direção dele os "poblemáticos" migrassem. Quem tem "poblema"vem parar aqui. Vou substituir a caixa de lenços por um rolo de parede (desses de banheiro público). Embora chatos, os chorões, os entristecidos são mais fáceis de aturar. Querem apenas que suas mágoas sejam ouvidas. Difícil são os que surtaram com pólen (Tenho uma teoria: excesso de pólen no ar pode causar, além de nariz entupido, alucinações. Por que? Quais a evidências? Porque de setembro a novembro acontece cada coisa! Depois para. ). As propostas são variadas, e sempre solicitam a nossa participação. A primeira mega-ideia do período primavera-verão foi "fantoches de dedinho", depois veio a culinária indígena (Einh?), depois o ciclo de palestras transumanísticas (Einh?). Todos achando que, na condição de salvadores do mundo, merecem toda a atenção possível. Ai, ai! Acabou meu tempo. Vamos lá, parte II do dia chato começando - outra reunião em "petit comite" (É assim que escreve ou tem t dobrado em comite? ).

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Constatações


O álcool deve produzir efeitos profundos e permamentes no cérebro. Os relatos dos excessos de segunda-feira, agora devidamente acompanhados de fotos, ficaram estranhos. As descrições de uma festança, com gente alegre, bonita, bem vestida não correspondem às caras de sono, às produções de no máximo "vou-para-missa" e é ala mais velha que compareceu em peso (peso mesmo). Além do mais, pelas descriçãos das duas doidas, a quantidade de cerveja tinha sido absurda (Na mesa, com oito pessoas, conta-se dez garrafas!) Como assim? Elas juraram que beberam Devasa (Gosto é gosto!). Na mesa só tem Polar. Elas juraram que estavam liiindas. Nem vou comentar.

(Comentário fora do tema: fui buscar as fotos sa campanha da Devassa. Isso que é pesar a mão no "fotochopi". Nem a cara, nem a silhueta dessa mulher são críveis. Mau gosto nunca vem só!)

Não se enganem. Não estão rindo com vocês...

É muito diferente, contar a anedota ou ser a anedota. Durante o dia de ontem as risadas no corredor do inúteis foram constantes. Há uma nova dupla de BFFs, se descobriram amigas de infância - desde o mês passado! Uma é solteira cinquentona com a ilusão de passar por trinta. Só ilusão, mesmo. A outra é quarentona, recém-separada. Na segunda-feira houve o jantar comemorativa ao dia do professor. Bem ou mal, aqui todos são. Não fui, mas fiquei com a melhor parte: os relatos. Todo mundo que foi resolveu me atualizar. Mesmo que nada me contassem, seria fácil montar a história principal com os pedaços ouvidos entre as gargalhadas. As protagonistas passaram o dia rememorando. O quê? O imenso pileque, que fez uma perder os brincos e andar de quatro por baixo das mesas ("Gente, meus brincos eram caros!!! Eu queria achar!!!) e a outra esquecer que tinha que trocar o absorvente ("Nossa, eu fiquei com a minha calça toda manchada!!!"). Essas partes do relato foram as mais repetidas, ao-longo-do-dia, e sempre acompanhadas de muitas risadas. Prometeram para hoje as fotos. Sim, tiraram fotos. Segundo elas - várias. Só não sabem se ficarão boas.
Dignidade? Para que?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Só "abobrinhas"!

Abóbora. Palavra estranha. Vegetal pouco valorizado, até a gíria local. Ontem, teve reunião. Não pude comparecer. Perguntei sobre e ouvi "foi só abobrinha" (Abóborazinhas? Ninguém fala assim. É muito fonema para pouco significado.) Hoje fui passear em
e está cheio de abóboras e folhas secas. Claro, Halloween, outono chegando! (Não adianta, por maior que seja a propaganda, não me acostumarei com essa festa. Não me pertence.) A ideia de usar abóboras como vaso, eu gostei. Achei possível. Está ao alcance das minhas habilidades!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Desisti!

Muda o clima, mudam as vontades. Quero (queremos) pintar a casa. Discordamos quanto aos métodos. Meu marido: "Chama o pintor e ele passa o rodo!" Simples. Tudo branco. Eu: imagino cores. Não em tudo, mas em partes... Todos concordam, e ao mesmo tempo, começando pela minha mãe, passando pela vizinha e incluindo cães e coelhos (Sim, agora são dois!) todos divergem. As propostas vão do lilás/lavanda ao verde folha. Já se falou em adesivos, pintura Bauer (É assim que se escreve?) pátina e até tintas texturizadas. De uma hora para outra, a família revela-se muito entendida em decoração. Cada um com a sua opinião! As molduras foram quase o ponto de acordo. Até que comecei a olhar o resultados de algumas pinturas. A foto lá em cima pode estar mal centralizada, mas é um exemplo da dificuldade da proposta. Pintar uma "tira" como moldura para móveis? Nichos? Não, isso não é fácil. Pintar uma moldura que não fique torta ou, mais difícil ainda, que não PAREÇA TORTA não é trivial.

Depois dessa, desisti. Fica branco, o mesmo de sempre! Antes branco do que torto.

Antes e Depois digno. É pouco?


Ando em má fase. Onde clico nada me inpira. Ai, ai! (Suspiro profundo!) A coisa está tão feia que acabei me entusiasmando com um antes e depois simples. Foi o menos pior do dia. (Que dia!). Esperando que a má fase passe, fico assim, quieta no meu canto. Sopram ares de primavera, começou horário de verão, troquei o mouse pela enxada e já tenho uma horta em crescimento. Nào não vou para feira! Mas terei tomates pitanga orgânicos, tááá!?!
(Olhando depois da postagem percebi a maior diferença de espaço (não na parede, dã!): a mesa com a Tv antiga era "enorme" para o pouco espaço. A Tv de tela plana é discreta. Foi isso! Por isso fiquei nessa imagem.)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Quem é ateu e viu milagres como eu

Não foi milagre. Esteve mais para assombração. Mas me lembrou o verso de Caetano. Apresentação multicultural evangélico-católico-apostólico-romano-carismático-umbandista! É certo, certíssimo: a gente morre e não vê tudo. Nem Caetano em um surto de transcendência-baiano-barroca-espiritualista-ensandecida-carnavalizada! A imensa necessidade de ser politicamente correto produz aberrações indescritíveis. Não tem como fazer uma narrativa que não resulte na conclusão: surto psicótico. Nem que eu vivesse na idade antiga e tivesse comido pão feito de trigo com cogumelo. Nem que eu fosse riponga e tivesse chupado caramelo de LDS. Não há situação que torne possível uma alucinação do quilate desse CHOU. O incrível é constatar que: quem concebeu essa manifestação artístico-religiosa não usa drogas – nem leves, nem pesadas! Tipo assim, a droga já está lá dentro, a criatura é naturalmente alucinada!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mascar chiclete? Membro da mesa solene?

Não, não orna. Ver a representante da direção e o representante do pró-reitor mascando chicletes e ouvindo o hino. Pior ainda, ter que assistir ao discurso de ambos sacudindo o chiclete de um lado para outro. Vai ter falta de noção assim nos-quintos-dos-infernos! Lembrei do texto de uma alula de portugês da minha filha. Fui buscar. Achei:


“Como tem faltado charme neste mundo! E mascar chicletes é um emblema da deselegância. Agrega-se com extraordinário vigor aos códigos de comportamento médio dos Estados Unidos, os quais imitamos.” http://www.triplov.com/romildo/chiclet.html


E por ai vai ... O texto do Sr. Romildo é completo, complexo e não lia até o fim. De relance, expressões iradas, talvez até engraçadas, mas o tempo é muito curto. Deixo o crítico contundente e passo para as imagens. Encontro a parede mais nojenta do mundo. Certo, pode ser só falta de imaginação da minha parte. Podem (infelizmente, devem) existir paredes piores, mas... vamos combinar, essa ficará sempre na lista. Seja em que lugar for!

Isso eu nunca vou fazer!

Por dois motivos muito justos:
1) Falta total de habilidade
2) Falta de área disponível
Sou praticamente parksoniana e tenho pouco espaço ( na hora de pintar, tenho pálpebras de canário!) Assim sendo, nada muito complexo pode ser executado. Mas hoje me superei. Há quem diga que na maquiagem com dedos não há como errar. (Sim, eu aplico sombra como uma criança de três anos: com a ponta do dedo!) Descobri que tem, sim, tem como errar! Basta passar sombra rosa no olho esquerdo e violeta no direito! Tudo tem explicação. Comecei e tocou o telefone (Oi, Mãe!). Depois, fui fazer sei-lá-o-que e lembrei: só pintei um olho! Voltei e continuei. Só me dei conta no carro. Tudo bem, é tããão clarinho tudo que talvez nem faça diferença. MAS, magoa. Fazer besteira é triste. Ainda mais se é no início do dia. Ai, ai...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sou alienada e o mundo é injusto.

Atualizando a leitura de e-mails verifiquei que havia cinco, é CINCO, postagens das coleguinhas blogueiras. Fiquei com inveja! Raiva! Eu passei desde sexta-feira (feriado, por aqui) isolada, sem rede, sem contato com o mundo, porque na última tempestade a antena que remete sinal para minha casa, simplesmente caiu. Tudo bem, sou Poliana: antes a antena que a minha casa! Mas passar três dias sem acesso à rede, dói. Enquanto eu lamentava a má sorte, o resto da humanidade seguia sua vida normal. Normal. A revolta? Por que? Porque ouço sons incomuns e são apenas 10:30! Não vai dar tempo de buscar café! Mas, voltando ao tema: as postagens das “blog-partners” (Não me peçam explicações. Foi assim que veio no e-mail e, se queriam saber de detalhes, por que saíram da lista? ÃH?). A temática não é muito variada mesmo: plásticas e alterações de imagens em publicações. Melhorar não melhorou, mas aprenderam a colocar figuras e linkar videos. Truques de maquiagem e publicidade enganosa. (Experiências próprias, né?) Usam, como exemplos, duas figuras bem populares. A pergunta é: Maquiagem milagrosa? Ler, ler, eu não li. Faltou paciência. As fotos são essas:


Ah! Eu queria tanto ...

O mais chato da ciranda é que tem caráter de “arrastão”. O grupo empolgado quer-porque-quer que os outros se juntem, se a greguem, compartilhem a emoção de se expressar. Ainda que seja atrvés de uivos ou outros sons mais estranhos ainda. Para quem quiser, há cocos, caxixis, agogôs e apitos! E é bom querer. Pois não aceitam o não como resposta. Como não querer vivenciar a experiência única de sair batendo em alguma coisa corredor afora?!? Bem que eu queria ter a eperiência única de sair batendo em alguém corredor a fora! Mas, essa opção não está disponível! Participar de uma bandinha de pré-escola, nessa altura da minha vida! Ai, ai...

“Venha colega! Venha participar!” Tem um trio de aposentados que vai no início, comissão de motivação, batendo de porta em porta, fazendo o convite e oferecendo os “instrumentos”. Tive vontade de perguntar se não tinham uma vuvuzela! Afinal, se o caso é fazer barulho ... Como livrar-se deles? Não é com recusa. Não dá certo, já aprendemos na semana passada! Valorizar e prometer falsamente, funciona! Sou capaz de me meter em cada diálogo absurdo! Às vezes, eu me espanto comigo mesma...
Elogiei a proposta, pedi informações, dei espaço para a narrativa, finalizei com a pergunta mágica: Vai ter outra??? Porque hoje, agora, agora ...Ai! Se fosse um pouquinho mais tarde ....
- “Voltamos nesse prédio, segunda-feira, querida! Perto das onze!”
- Dia 11, de manhã, perto das onze?!? Ah, Que bom...

(E por ai foi mais um pouquinho, enquanto o grupo barulhento se esparramava corredor a fora, salas a dentro.)
Hoje, perto das dez, antes do primeiro sinal, apago a luz, me fecho a chave dentro da sala, coloco "hédifoni" e vou ouvir música. Só saio quando reinar um silêncio de tumba!. Tesconjuro!

Ventos e eventos...


Não resisti ao trocadilho besta! Já é primavera e sinto falta do céu azul. Sinto falta, também, do vento. Os dias cinzentos se repetem. Não é a neblina da manhã, a “cerração” típica dos dias que amanhecem úmidos. Tem vento, sim – mas traz poluição. Ventos soprados do norte nos trazem fuligem de queimadas! Pobre primavera! Vou ficar aqui, suspirando pelas “brisas de outrora” e chuvas calmas, porque de desgraça já chega! (Brisas de outrora? Isso é um verso. Declamei isso na infância! Mas de onde?) Enquanto aproveito o parco tempo entre uma sessão e outra de mais uma atividade comemorativa, tento respirar com calma e profundamente. Tento lembrar a primavera ideal e esquecer que tem ciranda de novo, passa perto das onze horas...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Falta-do-que-fazer

É! Resolveram brincar de Divino/Bumba-Meu-Boi! Uma releitura da tradição que nem é nossa. Inspirados nas festas populares lá de cima, fizeram um estandarte, juntaram um monte de gente, usando adereços estranhos e com muita disposição. Fosse fevereiro, virava carnaval. (Na verdade, nem são tantos assim, mas a empolgação do grupo compensa o baixo número!) Alguns são músicos (Esses tocam instrumentos e cantam.), outros são apenas entusiasmados. São os que mais participam. Foram os responsáveis pelos uvios e espancamento de tambores que interromperam meu trabalho. Estão parados, agora, na porta da primeira sala do corredor. Lá tem "gestor" e estão cantando não-sei-o-que em homenagem. Cruz-credo! Fazer-o-que? Fugir incógnitas? Não dá. Já fomos vistas. Paciência! Muita paciência!

Tipo assim ...

Falta do que fazer? Com certeza! Essa semana é comemorativa. Significa que podemos ser atacados, acometidos, expostos á eventos diversificados. Quanto maior a variabilidade, melhor, mais democráticos e politicamente corretos somos! Além das palestras toscas com as quais já nos atormentam, coisas inesperadas podem acontecer. Como estar sentada trabalhando concentradíssima e ... (É sério! Eu estava trabalhando hard, pura dedicação!) Parei quando comecei a ouvir sons estranhos. Estranhíssimos, não identificáveis, distorcidos pela péssima acústica dos corredores, abafados pelas portas - mas, mesmo assim, altos e fortes! Depois de alguns segundos de perplexidade, alguém lembrou: ciranda musical!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cães de bronze

(Para o basset faltou por orelha! Um basset sem orelha? Não, dona Cay McClure, isso não!)

De volta aos nobres objetivos do final da manhã. Sim, porque para mim já terminou. Estou gasta de tanto ufanismo, cansei de ouvir como somos bons, o tanto que crescemos e o quão glorioso será o futuro. Há algo errado nos meus olhos. Por que eu não vejo tanta grandeza?
Deixa para lá. Em festas só cabem elogios. Fico quieta e me consolo. Inutilidade por inutilidade prefiro as bonitinhas, como as que podem ser vistas em:

Mais um para a coleção de quartos feios!

Ainda com as retumbâncias da música patriótica martelando no cérebro, fui descansar um pouco. Detesto semanas comemorativas! O pior virá à tarde. Então, fui buscar momentos de prazer possível. Comecei com Moss on line vim parar aqui, sei lá como!



"Patterned bedroom Mixing and matching different patterns can be tricky but get the balance right and you can create an exciting space. "
Admiro a paciência (ou falta de noção) de quem produz textos para catálogos!
A única pergunta: Quez faz Iemanjá na mesinha de cabeceira???
Para outras perguntas não tenho tempo!

Duque a terra mais varrida...


Dez e trinta e eu já ouvi o Hino Nacional três vezes. Só hoje. Porque ontem, foram duas. Patriotismo não é o meu forte. A letra longa do Hino sempre foi um tormento para as professoras. Eu era grande ( quarta-série) quando me apresentaram a palavra "GARRIDA". Até então, para mim era só varrida. Uma amiga contou que jurava que a letra falava "siegues da justiça acaba forte" e que o "SIERGUES", imaginava, devia ser um tipo de cargo do judiciário.

Não que descuidassem do nosso ensino. Simplesmente não entrava no cérebro tamanha poesia! Hoje ouvindo o Hino pela terceira vez, lembrei do episódio em que uma orquestra européia riu muito durante o ensaio do nosso Hino. Motivo muito justo: reconheceram a música da ópera bufa de onde foi copiado. Minha mãe não acredita nisso até hoje. Como assim? Nosso Hino é plágio?!? Que absurdo!!!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Para tudo!! Vai olhar, vai ver !

Faz tempo que encontrava alguma coisa tão fofa, bonita, bem acabada, super simples e com um visual tão incrível. Eu adoro lanche, fui criada comendo bolacha e sanduíche (Sou filha de professora! Minha mãe não parava em casa...).
Achei demais!!!
Vou ficar por aqui!





Meus medos ...

A imagem anterior é assustadora e linda. Mexe com meu medo de escada. Não, não tenho de medo de qualquer escada! (Dãããã!) Reconheço que algumas (como essa) que me deixam apreensiva. E, na paisagem anterior, escada não falta. Voltei para Home Sweet Home e achei uma escada dífícil de encarar. Juro, se tivesse escolha, subia por uma corda. Não passava por esses degraus. (Não. Não é fobia. Não vou pagar terapeuta para isso! Gosto muito do meu dinheiro! E não tolero "embromation"!)

I wish

De onde é isso? Comecei a perseguição em Home Sweet Home, fui parar em http://arowantree.blogspot.com/2010/08/i-wish.html e seus desejos. Ela deseja ter uma gaveta com as maquiagens organizadas. Deseja também usar sapatos estranhos. Quer morar nesse lugar. Eu? Não! Só quero saber em que lugar da Terra estas casas estão!!

Por onde eu começo? 3) Fazendo visitas

AH! Nessas horas de cansaço nada como a lista de favoritos. Home Sweet Home. Uma diversidade de fotos que me faz esquecer as mazelas do mundo! Mesmo que seja para só para encontrar um quarto azul com uma escrivaninha muito ai-que-amor! Ou uma foto sem origem.

Por onde eu começo? 2) Jogando e-mail fora!

Ve se pode! Não bastava ter trocentos e-mails com coisas "sérias"para responder (Sim, porque desde quarta-feira, eu só olho e digo: depois!), ainda vem as blogueiras-sem-alça pedir comentários! Isso mesmo, pedir por e-mail que a gente entre no brógui e "Deixe o seu comentário, colega! Sua opinião nos interessa!!!" Ai, que dá vontade, dá! Mas respiro fundo e me controlo. Porque se comentar (e estou comentado) vai ser aqui, não lá! Veja só:

Sobre o que devemos manifestar nossas importantes opiniões: "Vamos lá amigas, olhem bem para a foto" Olhei bem e pensei que a pergunta seria: A coxa da morena é maior que a cintura da loira? A perna da menina loira é muito fina ou a da morena é muito grossa? Ou qualquer coisa do gênero. Não, a pergunta era mais geral, complexa e não envolvia matemática: 1) Cleo Pires é bonita ou não? Então me perguntei: Quem/Qual é Cleo Pires? (Tá! Já me responderam: É a morena. Dããã!) Fazer o que sou um desastre no tema subcelebridades! Ou seja, o broguinho comigo não rola. Nem mesmo enfiando postagem no meu e-mail!

Por onde eu começo? 1) Ficando bem escondida!

É tanta coisa acontecendo que se perguntarem o nome da minha mãe sou capaz de errar! Preciso de uma camuflagem, disfarce, manto da invisibilidade. Qualquer coisa que me remova das vistas e visitas alheias. Porque (desde segunda-feira) todo mundo que me enxerga, vem pedir coisa complicada! Ô semaninha longa essa. Tendo sido assim, (desde segunda-feira), me acho muito no direito de parar. Vou fazer só aquilo que quero nessa tarde. Então, bilhete na porta (Estou em reunião, volto mais tarde!). Não é mentira. Estou aqui, comigo mesma, em um momento raro de confratenização entre aquilo que estou fazendo e aquilo que gosto! Preciso e mereço!