quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nossa vida é uma teia.

Ao mesmo tempo resistente e frágil. Sacode um fio, tremem os outros. A percepção dessa complexidade nem sempre está presente. Passo pelo mundo ignorando as grandes coincidências, cega às incríveis associações que existem. Às vezes, essa realidade se apresenta de modo inesperado, no meu jardim, por exemplo. Que-que-tem no jardim? (Acordou de mau humor! Deve ter bebido e dormido tarde ontem. Para responder com que-que-tem às minhas frases filosófico-confessionais-intimistas, ou é ressaca ou cólica! Deixa, vou fechar a janela! Tchau!) Voltando ao assunto, com a certeza de que twitter não é a minha praia. No jardim – perdas e danos variados ; gramado cheio (cheio mesmo) de rosetas. Por isso, o poodle não vai mais fazer xixi-coco no lugar de sempre. E daí??? Começou a fazer dentro de casa. A porta do pátio é o novo banheiro. E daí??? A cachorra, em total desequilíbrio hormonal, gostou da idéia e começou a fazer o mesmo. Levantando a perna, inclusive. E daí??? O outro não gostou. Resolveu marcar o espaço como seu, ou seja, passou in-cis-ten-te-men-te a mijar em tudo próxmo da porta. E daí?? A cachorra também gostou dessa ideia. Resultado do evento superpopulação de rosetas: dois poodles enlouquecidos marcando território dentro de casa. Isso é exemplo de teia da vida? Pode não ser bonito, higiênico ou edificante, mas é a teia da vida se manifestando. É sim!

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