quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Chandelier - Além da extravagância

A extravagância é vizinha do sem noção. Tão próximos são que é fácil passar de um para o outro. Na descrição, os criadores usaram o termo "neo-barroco". Se a idéia era chamar atenção para o lustre, posso dizer que conseguiram. Fique tão impressionada com estrutura da coisa-em-si que nem reparei no restante. Não no primeiro momento, porque depois, olhando bem vieram as perguntas (todas eivadas de uma má vontade inevitável, despertada pela falsidade da cena)
1) Por que tem uma urna funerária inca/guarani no banheiro? (Juro, foi a primeira coisa que pensei vendo o enorme vaso: ritos funerários indígenas).
2) Por que a pia do falso banheiro é a coisa mais tosca possível? Não é rústica ou antiga é só mal projetada.
3) "Que-que" brilha atrás da cesta de “lavandas” ou sei lá o que?
4) Não tem toalha nesse banheiro? Nem onde dependura-las!
5) É um cesto de lenha ou tijolos que tem perto da porta?
6) Bom lugar para pendurar roupa, a própria porta! O usuário só deve ser alto e não se importar com privacidade...
Em fim, passei meu intervalo de café pensando besteiras sobre uma composição irrelevante. Deu bem para descansar! De volta ao trabalho!

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