segunda-feira, 7 de julho de 2014

Reconheço os méritos, mas...


Passado o entusiasmo inicial com as atividades de artesanato (Aprendi algumas coisas interessantes, ainda que pouco úteis para minha vidinha.) e com as conversas, percebi mais um exemplo da distância entre o que as pessoas pretendem fazer e o que de fato realizam. 
Eu sei que é quase doença - deve ter parentesco com TOC. Eu periodicamente apresento sintomas, mas até agora tem sido controláveis. (Espero que continue assim, tenho casos na família que me preocupam) 
No final de semana, porém, comecei a considerar com mais atenção essa questão: artesanato como atividade compulsiva onde o produto final pouco importa. Sendo alguma coisa que se possa segurar, feita pela própria pessoa, serve!
Com uma honrosa exceção - uma tia velha que fazia uns quadrados de croche com maestria e usava as cores com muita habilidade - o restante era lamentável. Das caixinhas lambuzadas aos fuxicos estranhos, a qualidade era questionável e a utilidade estava fora de questão. 

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