terça-feira, 2 de setembro de 2014

Cenas de aeroporto: Jesus e as relações trabalhistas (II)


Daquele ponto em diante não entendi mais nada. Como assim, Jesus não gostava de trabalhar nos feriados, mas não reclamava? Enquanto eu buscava uma lógica que não existia, começou um culto na minha frente. Quando dei por mim, a chefe estava fazem uma pregação, sobre o divino e a fartura, o Espírito Santo e a vontade de prosperar. Citou de enfiada passagens de três evangelhos, com os versículos incluídos! Era uma metralhadora de frases bíblicas. Até a parábola do Bom Pastor apareceu - não sei em que contexto porque comecei a escrever essa postagem e me desinteressei pelo caso. Estava resolvido. Acho que entendi porque a menina falou tão pouco - deve saber que com louco não se discute!
Tempos difíceis para o trabalhismo...



















A única curiosidade não saciada: será que a chefe também é pastora? Será aspirante a bispa? Será que já é bispa?

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