sábado, 6 de setembro de 2014

Lembranças de viagem: passeios desertos e paranóia

 Se tivesse com quem apostar, diria: pelo menos duas vão soltar alguma coisa assim:  "Nossa, voltou branca, não tinha sol?!"  Como se eu tivesse saído para férias na praia...
Choveu, não como aqui e agora que a água parece cair de baldes. Chuva fina, intermitente todos os dias choveu em algum momento.  Mas consegui andar todos os dias das 6:30 às 7:30 - coisa que não faço aqui. Tempo contado no relógio, bati o calçadão de uma ponta a outra da praia - dá bem uns sete quilômetros ida e volta. Não pisei na areia e estranhei muito o passeio vazio. A cidade parece que só existe no final de semana. Nem barraquinha aberta tinha, fosse manhã, tarde ou noite. Saí só uma vez à tardinha, voltei quando já estava escuro e nunca mais saí nesse horário. Deserto e escuro, o caminho à beira mar não foi convidativo. Eu não me considero uma pessoa medrosa, mas quando os olhos te encaram sentados na sobra de botecos fechados,  fica estranho... Na volta desse único passeio noturno, abandonei o caminho à beira mar. Voltei por uma rua sem graça, mas pelo menos tinha gente que não me olhava de alto à baixo e era iluminada...

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