O poder das rimas

Não fui a única a cometer exageros hoje.

E a Mais-Má,  que anda numa fase "motivacional", resolveu compartilhar uma das peças da nova coleção. (Agora ela junta frases de apoio!. Frases sobre tudo e mais um pouco que possam servir de auto-ajuda, especialmente com rimas. Ela argumenta que a rima dá mais efeito, se disser que funciona melhor, já avisamos: será caso de internação!) 

Não vou negar que é engraçadinha, mas nada motivadora e também pouco correta (jumentos não comem tanto assim!)

Dei meus pulos e resolvi!

Primeiro de modo figurativo, depois literalmente!

Já tinha me conformado em tomar água quente e já estava achando bem bom. Melhor que ir pedir chá e ter que pagar visita. Ainda não estou com paciência para interações aleatórias com meus colegas.

Então a chuva parou e lembrei do pezinho de limão. 

É uma árvore que cresceu no canto do estacionamento e durante muito tempo o povo apostava se era laranjeira ou bergamoteira. No ano passado deu flor e limões! É um pé de limão-bergamota. Ninguém mais se importou com a arvorezinha e lá ela continua. Está cheia de limões, ainda verdinhos e pequenos, mas com gosto suficiente para um chá.

Tive que saltar duas poças e me espichar um pouco, mas o resultado foi bem satisfatório. Tinha esquecido que limão também é gostoso com água quente! 

Previsível, por demais ...

Eu meio que ando sem controle...

(Não, não é problema neurológico! Eu consigo andar bem direitinho em linha reta! Também subo e desço escada sem problema.)

A minha falta de controle é mais sutil. Fui almoçar mais tarde que o costume e depois de passar por 40 cheeseburgers. (Sim, vi todos!). 

Resumo e resultado: coloquei de um tudo naquele prato e agora estou me sentindo um balão! Tenho páginas e páginas para revisar e só penso em me jogar na mesa e dormir. 

Para piorar, está chovendo - nada de caminhada para espantar sono! Pensei em fazer um chá - não tem, acabou e não comprei! Ir buscar? Estou sem carro. Pedir emprestado? É a minha última opção, não estou afim de interações pós-almoço (Coisa muito comum aqui, o pessoal se amontoar na sala de um ou outro e ficar fazendo tempo...)

Agora só resta arrependimento e culpa, tão previsível ...

E o pior, nem tava tão bom assim! (A sobremesa sim, valeu! Eu comi a minha e a dele! )

E eu vivi sem isso!!!

Melhor, muito melhor que as fotinhos dos  cheese burgers!
O site é uma paixão. Vou ficar por lá um bom tempo...
http://www.cheeseandburger.com/burgers

O que tem de tão legal aqui? As rodinhas (?) nas laterais mudam as imagens como se fosse um arquivo de fichas. A régua (?) que tem na parte de baixo faz a mesma coisa!
São 40 receitas! E tem um narrador com voz de rádio que apresenta cada um deles!
Um dos meus preferidos até agora  (já vi até o número 14)

E a receita é:

Em sintonia, mas fora de lugar

Abri o Pinterest e...
Tãdãnnn

Do tamanho da minha fome!

Em pura sintonia com a minha gula!

E agora?

Por aqui, nem pensar! As lancherias vendem X-salada, X-bacon, X-tudo! Mas, todos são prensados ...

E eu quero é encher as mãos...

Vai ficar para a janta (vou no shopping novo!!! Lá tem!)

Nisso eu sou boa!

É um bom exemplo de coisas que funcionam juntas.

(No meu caso! O resto da humanidade que resolva se dá ceto ou não!)

De boas, eu consigo ver tv, preparar aula e comer!

De boas, mesmo! Sem rolar ansiedade, estresse, mau humor. Acho supernatural...

(Não, não sou fã da série. Acho que nunca assisti um episódio inteiro, sempre encontrei coisa mais interessante passando em outro canal.)

(Só par registro: pipoca é meu lanche favorito na frente da tv. Mas, sem provocar esse derrame de pipoca! Custava ter pego um pote maior?)

Multitarefas, a favor ou contra?

Dessa vez, não deu! Não é fácil e não me diga que sempre dá certo! Até pode funcionar, fazer três ou quatro coisas de modo alternado. As 'coisas' acabam sendo feitas, o que é bom e necessário. Mas, sinceramente, não sei se a alternância entre uma e outra tarefa acaba sendo de fato eficiente. Tem sempre um pouco de estresse, tem o grande risco de perda da qualidade, tem um esgotamento de energia e paciência que literalmente brotam ao final do conjunto. 

Não estou defendendo o 'cada coisa de uma vez e no seu tempo'. Isso também é irreal. Apenas reconheço que alguma coisas que podem andar  (Melhor ou não?,Jamais saberei!)  juntas e ao mesmo tempo e outras que não. Cada momento merece uma avaliação de estratégia a ser adotada.

Tô pra ver!

Ainda não vi!
Mas...
Já está nas vitrines, então, é só uma questão de tempo!

As botas longas, longas mesmo - Tchau, botas montaria! - chegaram nas versões mais variadas (e estranhas) (e caras).

Não consigo organizar o raciocínio, o assunto é complexo e a conversa ao redor está muito animada. Além do mais, tenho que manter a discrição e fazer a descrição...

Coisa demais acontecendo aqui!

Momento revolta

Não vou dizer que é impossível. A minha cunhada jura que os cães dela não fazem sujeira em casa - xixi e coco só no pátio e esperam o tempo que for preciso!

Nesse ponto, acho uma grande falta de respeito com os bichos. De segunda a sexta eles levantam cedo, mas final de semana... Acontece de acordarem as 10, 11 horas da manhã e ela conta, quase com orgulho (ou achando super bom, mesmo) que, no máximo, o boxer dá uma choradinha. Mas é só quando vai ficando perto do meio dia!

Momento descrença

Só para deixar bem claro e explicado: não é revolta!
É desconfiança, é incredulidade.;
Desde sempre assumi que, em tendo bichos dentro da casa, nunca devo esperar algo assim:

Assepticamente branco o piso não sugere a mínima possibilidade de xixi ou coco. As almofadas, vermelhas, grandes, fofas e sem manchas  também não sugerem que estão sob risco de serem atacadas por patas e dentes. Menos ainda, nada indica que já tenham sido lavadas, mesmo ficando direto no chão, expostas a três cães!

Meus cães deitam em pedaços de carpete que não duram limpos mais que dois dias e, para garantir que ficarão sem cheiro de xixi, essas camas ficam de molho em desinfetante com cloro.

Cada vez que vejo uma foto desse tipo, eu me pergunto: Onde eu errei?

Estou mais tranquila!

Não é só meu cachorro que faz essa cara de abobado quando está para ganhar colinho!

Uma coisa leva a outra

Fiquei curiosa com o local da casa "azul" (vai ser sempre azul, não é - eu sei - mas, deveria ser!). os pedaços de paisagem na foto da casa mostravam um lugar que parecia muito bonito.
Pesquisei Flathead Lake Montana no Pinterest e..
tádããã:

Montana!
Um lugar que eu nunca tinha imaginado visitar (entrou na lista, mas está bem depois de Cinque Terre!)

SIM! EXISTE!

Não que eu acredite que o mundo tenha se tornado melhor, nem que eu mesma esteja melhor agora do que estava antes. Mas é inegável que há uma certa satisfação na conformação da existência da casa (que nem é azul!)
Segundo http://bcandj.com/news está construída nas margens do Lago Flathead em Montana.
Essa é outra vista da casa:

Essa é a saída para o lago.

A vista da varanda, a sala e a cozinha!

Pronto! Saciada a curiosidade já me sinto mais leve e ...

Vamos para  a próxima tarefa inútil!

Essa casa existe?

É de verdade ou só uma imagem? Essa dúvida me assalta cada vez com mais frequência. Eu olho as coisas e não consigo decidir se são reais ou imaginadas.
A casa azul é só uma das coisas que não sei se existem, mas passo a desejar que sejam de fato materiais. Por quê?
Sei lá, meio doida a resposta, do tipo: o mundo me parece melhor se ela estiver sobre a terra, com gente morando dentro. Sim, gente, não outra espécie qualquer!
O que tinha no café que eu tomei no intervalo? Não sei, mas começo a ficar obcecada com a possibilidade dessa casa existir ou não!

Sonhos para primavera

Se vou fazer?
Não sei.
(Mas é bem provável que não. Até chegar a hora de plantar, eu já esqueci!)
Hoje, porém, com chuva e frio suficientes para me fazer desejar setembro, se fosse possível, eu levantava e ia plantar!
Na impossibilidade técnica de plantar tomates nesse dia, eu guardo a foto, com minhas melhores intenções de realização futura. Afinal, ser bem intencionada não tem custo e é fácil!

https://br.pinterest.com/pin/260997740883916683/
Quais são os  10 passos?
Não sei não li. Vi a figura e entendi, já sei o que fazer.

Nesse mundo sem limites, esperar o quê?

Meias de yoga!

https://br.pinterest.com/pin/185703184614431012

Mas, o surpreendente (para mim) foi ouvir a colega dizer que é a mesma coisa que isso:

De que jeito! Minha senhora, por favor, raciocine!

Minha vã indignação foi interrompida pela Mais-Tonta que lembrou que já vimos coisa pior! Já discorremos e comentamos sobre adereço muito pior!

Tive que concordar, será difícil bater essa:

Estou exagerando sobre falta de limites?

Acho que não!

Três vivas para a extravagância!

Um sapato que não machuque? Para quê?
Uma roupa confortável? Para quê?
Um agasalho quentinho? Para quê?

Isso é pensar pequeno!

Sempre dá para acrescentar uma coisinha ou outra!

Em silêncio, pergunto para quê?

É como se a pergunta tivesse sido captada, porque vem uma resposta de pronto.

Porque então é possível dar destaque, ser diferente!

A nossa vitima-da-moda está discursando sobre individualidade! Sobre formas de externar a personalidade única que cada um tem.

Na opinião dela, isso pode ser feito através lacinhos e lantejoulas, adicionados de modo muito pessoal na roupa comum. A costumização como manifestação de identidade única!

E eu ainda faço de conta que ouço isso!

Desde quando?

De tempos imemoriais!
O necessário nunca bastou.
O suficiente jamais deu conta das necessidades.
Mais, queremos mais.
Mesmo que o excesso nos mate!

Nossos candidatos não são de circo, são de freak show

Qual é o problema de escolher o menos pior? Além da tristeza de ter como única opção essa escolha? 

Não há como escolher, o fato é esse. Os candidatos e suas chapas são híbridos de conceitos tão dispares que só para exemplificar descrevo um: mistura anômala de Madre Tereza  de Calcutá com Donald Trump! Exagero meu? Dessa vez, nem tanto! A incongruência, a inconsistência e a insanidade aparecem em todos os discursos. Uma reunião aleatória de frases de efeito, sem qualquer preocupação com conteúdo... Apenas tentativas de adivinhação - o que eles querem ouvir para se sentirem agradados, atendidos? E nisso terminam as preocupações dos candidatos...

A primeira vez que todos serão reunidos em auditório para grande debate está marcada. Já antecipo o que acontecerá:

Ser Suíça está ficando difícil

Eu tento, mas não consigo.

Faço um esforço sério para desviar a mente desses temas, mas quanto mais se aproxima o dito pleito, mais o assunto se sacode na minha cara! De agora em diante, segundo a Mais-Má, será  impossível. Talvez esteja certa. Mas, fazer-se de Suíça, por que não? É o que praticamos até a semana passada. Ninguém fala, não há emissão de opiniões, não participamos de rodinhas, se o tema é levantado, calamos... 

Mas, ela tem razão! Mais efervescentes vão ficando as facções e já começaram a cobrar "comportamento responsável", "honra às parcerias", "fidelidade às causas comuns". E todas cobram as mesmas coisas e das mesmas pessoas - aquelas poucas que tentam ser Suíça...

Temos direito de escolha, é uma democracia!

Não sei qual deve ser o discurso. Não qualquer discurso, o meu. Se eu tivesse que explicar o contexto para alguém, o que eu diria? Essa pergunta me deixa muda. Coisa rara, eu sem palavras ...

Um dia, voltando para casa, me peguei elaborando: somos uma instituição com administração democrática e isso determina que periodicamente os gestores sejam eleitos...

Não passei desse ponto. Veio o momento lucidez e gritei (imaginariamente, ainda não ando fazendo isso ao vivo e a cores) - Sai que esse corpo não te pertence!

Meu discurso explicativo, devido a um ataque de bom senso, não foi concluído. 

Fico com a imagem, antiga (1787), sinalizando que nossas mazelas são ancestrais. Tanto que talvez não nos caiba a pretensão de tentar solução?!

Parece que, como as aves do galinheiro, vivemos a democracia de escolher apenas o molho com o qual seremos temperados... É tudo o que esperam de nós e devemos agradecer!!!

É bem isso!

Esse gato me representa.

Nas na últimas semanas, nos últimos meses....

Assim me sinto, em exatos 3/4 do meu tempo de trabalho.

De tranquilidade, sobraram a primeira e a última hora da jornada.

Fora esses períodos, a sensação é de espreita.

Antes de pensar em levantar para ir ao banheiro, eu presto atenção nos ruídos do corredor.

Trouxe de volta a cafeteira e instalei na sala.

Nada de aquecer água na cozinha. A água vem do banheiro e no armário tenho dois panos de pratos para lidar com o lambuzo de água na bancada. Eu sempre viro um pouco ...

E assim a vida vai!